Estátua da República, Anjos Teixeira, 1916, estafe, inv. n.º MAR 2099.
Exposição "Uma estátua da República para o Hemiciclo"
9 dezembro | c. 18h30 (após Plenário) | Passos Perdidos
O fim da Monarquia e o início da República em Portugal tornaram necessária a adoção de um símbolo que viesse a traduzir a imagem de uma organização política escolhida pelo povo. À semelhança de tantas outras iniciativas nacionais (como o concurso da Câmara Municipal de Lisboa, em 1910), o Congresso da República encomendou ao escultor João da Silva um busto da República, com grandes dimensões, para substituir a estátua régia de D. Carlos I no nicho da parede da Presidência no Hemiciclo. Esta obra esteve patente naquele espaço entre 1911 e 1913, tendo sido, então, apeada e ficando o nicho vazio até 1916.
Em 1915, a Comissão Administrativa do Congresso deliberou a abertura de um concurso para a seleção de uma estátua de corpo inteiro alegórica à República. O certame acabou por ter duas edições, já que na primeira nenhuma proposta mereceu o primeiro prémio, tendo a imagem que hoje domina o espaço mais mediático do Parlamento Português resultado da segunda edição.
Nesta exposição, patente até 5 de março de 2016, apresentam-se as maquetas premiadas nos dois eventos e os vários estudos que estiveram na origem da proposta vencedora.