Comunicar | dez 2015
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EVOLUÇÃO DA FACHADA DO EDIFÍCIO DO PARLAMENTO
O Palácio de São Bento, edifício principal da Assembleia da República, tem as suas origens num mosteiro beneditino projetado pelo arquiteto Baltasar Álvares e edificado em Lisboa, remontando o início da sua construção ao ano de 1598.
CONSTITUINTE | 40 ANOS
Em dezembro de 1975, os trabalhos da Constituinte são marcados pelo rescaldo do 25 de Novembro, pela invasão de Timor-Leste pela Indonésia e pela suspensão da votação na generalidade do relatório da Comissão sobre “Organização do Poder Político” para serem iniciadas diligências junto do Conselho da Revolução para a revisão da Plataforma de Acordo Constitucional.
O 25 de Novembro
No
dia 2
, no período “antes da ordem do dia”, o debate centra-se na tentativa de golpe militar da extrema-esquerda de 25 de Novembro.
O Presidente Henrique de Barros manifesta o seu regozijo por verificar “que conservaram os seus lugares e as suas funções as autoridades legítimas deste País, entre as quais peço vénia para colocar em lugar de destaque a nossa Assembleia Constituinte.”
A invasão de Timor-Leste
No dia 7 de dezembro de 1975, o território de Timor-Leste é invadido pelas forças armadas da Indonésia. Através da
lei n.º 7/74
, de 27 de julho, Portugal tinha reconhecido o direito à autodeterminação e à independência dos povos.
Debate sobre a Organização do Poder Político
O debate sobre a Organização do Poder Político, dominado pela questão da revisão do
Pacto MFA-Partidos
, nomeadamente no papel das forças armadas no texto constitucional a aprovar, decorreu nas sessões de
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de dezembro. Nesta última reunião, foi aprovada uma proposta do PS de suspensão da votação deste título da Constituição:
Incidentes na Capela do Rato. Ilustração de Sofia Cavalheiro.
VIGÍLIA DA CAPELA DO RATO (1972)
No dia 30 de dezembro de 1972, um grupo de católicos, a que se associariam não católicos, organiza uma vigília de 48 horas, na Capela do Rato, em Lisboa, para meditar sobre a paz e sobre a situação vivida nas guerras coloniais.
No dia seguinte, os participantes aprovam uma moção repudiando a política do Governo de “prosseguir uma guerra criminosa com a qual tenta aniquilar movimentos de libertação das colónias” e denunciando a “cumplicidade da hierarquia da Igreja Católica face a esta guerra”.
Autor desconhecido, n/ass., n/d., séc. XVIII. Desenho a carvão, pintado a têmpera e ouro sobre papel, inv. n.º MAR 4916.
PEÇA DO MÊS | SÃO BENTO DE NÚRSIA
Desenho a carvão sobre papel avergoado, pintado a têmpera e ouro, em folha retangular disposta na vertical, com margem esquerda aparada.
Imagem de São Bento de Núrsia (c. 480-547), fundador da Ordem Beneditina e do monaquismo ocidental. O Santo é representado de pé, em posição frontal, olhando à direita. Enverga cogula castanho-escuro, com capuz sobre a cabeça tonsurada e rodeada de halo. Com a mão direita segura o báculo e, com a esquerda, um livro aberto impresso a duas colunas, figurando a Regra definidora da vida monástica, adotada pela generalidade das comunidades religiosas do mundo ocidental. A seus pés, à esquerda, a mitra e, à direita, um corvo segurando no bico um pão. Este animal é o símbolo usual da iconografia beneditina, juntamente com o báculo e a mitra, aludindo ao episódio em que São Bento, a quem fora oferecido um pão envenenado, ordenou a um corvo que o levasse para onde não pudesse ser encontrado. Ainda à direita da figura, mas atrás, um leão sentado, de perfil, em atitude expectante e de representação pouco fidedigna.
Sessão solene comemorativa do Dia Nacional dos Direitos Humanos, Sala do Senado, 10 de dezembro de 1999.
FLASH | PRÉMIO DIREITOS HUMANOS (1999)
A primeira edição do Prémio Direitos Humanos realizou-se em dezembro de 1999, tendo sido laureada a Comissão para os Direitos do Povo Maubere.
No mesmo ano, foram ainda distinguidos com a medalha de ouro comemorativa do 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos Ana Gomes, D. Basílio do Nascimento, João Barros, Taur Matan Ruak e Carlos Andrade (rádio TSF).
Veja a reportagem fotográfica
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Fotografias de Luís Soares, Arquivo Histórico Parlamentar
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FLASH | POSSE DO VI GOVERNO CONSTITUCIONAL (1980)
O VI Governo Constitucional, liderado por Francisco Sá Carneiro, tomou posse a 3 de janeiro de 1980, após as eleições de
2 de dezembro de 1979
, em que a coligação Aliança Democrática (AD), constituída pelo Partido Social-Democrata (PSD), o Centro Democrático Social (CDS) e o Partido Popular Monárquico (PPM), obteve uma maioria parlamentar absoluta.
Cessou funções em janeiro de 1981, na sequência da morte do Primeiro-Ministro em 4 de dezembro de 1980.
Veja a reportagem fotográfica
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Fotografias de Miranda Castela, Arquivo Histórico Parlamentar
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DITOS PARLAMENTARES
“A unidade verdadeira, sólida, incontestável, provém da diversidade de pensamento e de atitudes e não da monotonia das concordâncias.”
Miller Guerra
, Deputado da Ala Liberal na Assembleia Nacional, 28 de julho de 1971.
Aceda ao discurso na íntegra
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