Comunicar | fev 2017
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ADIANTAMENTOS À CASA REAL (1906)
No período final da Monarquia Constitucional, o adiantamento de verbas à Casa Real, como forma de os sucessivos Governos cobrirem as despesas que ultrapassavam a dotação orçamental fixada para os gastos reais, é uma das matérias aproveitadas pelos republicanos para criticar o regime.
Segunda metade do século XIX, carvalho, pele e latão, 87 x 173 x 75,5 cm, Fundo Antigo do Palácio das Cortes, n.º inv. MAR 5600.
PEÇA DO MÊS | SECRETÁRIA ALEGÓRICA À CARTA CONSTITUCIONAL
Secretária, em madeira de carvalho, de forma retangular, apresentando na parte frontal do respetivo corpo e ao longo dessa área uma faixa subdividida em três cartelas preenchidas por círculos relevados e entalhados. O primeiro círculo tem um escudo com as cinco quinas, o segundo tem uma folha de papel contornada por decoração vegetalista e com a inscrição "Carta Constitucional da Monarchia Portuguesa" e o terceiro tem um torreão de castelo que representa simbolicamente os cinco castelos conquistados aos mouros pelo primeiro rei português, D. Afonso Henriques.
O Salão Nobre nos anos de 1940 (fotografia de Horácio Novais) e em 2011 (fotografia de Miguel Saavedra). Arquivo Histórico Parlamentar.
ANTES E DEPOIS | SALÃO NOBRE
O Salão Nobre do Palácio de São Bento situa-se no local outrora ocupado pelo coro alto da igreja do Mosteiro de São Bento da Saúde. Foi construído por haver necessidade de uma sala vocacionada para receções oficiais, tendo a obra sido entregue ao arquiteto Pardal Monteiro e executada em 1941.
O estilo arquitetónico desta sala, bem como a sua decoração inserem-se na estética do Estado Novo, seguindo o conteúdo programático da sua política cultural e histórica.
As paredes estão decoradas com pinturas murais a têmpera, iniciadas por
Sousa Lopes
e continuadas por
Domingos Rebelo
e
Joaquim Rebocho
, reproduzindo episódios da expansão marítima portuguesa:
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Infante D. Henrique entrega o plano das descobertas ao capitão da Armada
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Vasco da Gama recebe os emissários do Samorim de Calecute
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Tomada de Ceuta
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Diogo Cão, na foz do rio Zaire
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FLASH | POSSE DO PRESIDENTE MÁRIO SOARES (1991)
A 9 de março de 1991, o Presidente da República Mário Soares tomava posse no Parlamento, após a sua reeleição no dia 13 de janeiro anterior, com uma percentagem de 70,35%, correspondendo a 3 459 521 votos.
Veja a
reportagem fotográfica
e aceda à
ata da sessão
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DITOS PARLAMENTARES
"A democracia é difícil. Não é fácil a um país que viveu o que nós vivemos, que passou cinquenta anos sob uma férrea ditadura, aprender a liberdade, praticar a tolerância e acreditar na democracia. É difícil, mas é a única luta por que vale a pena lutar."
Mário Soares, Deputado Constituinte, na sessão de encerramento da Assembleia Constituinte, no dia 2 de abril de 1976.
Diário da Assembleia Constituinte, n.º 132, 3 de abril de 1976, p. 4432
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