Comunicar | mai 2016
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O ENCERRAMENTO DO PARLAMENTO (MAIO 1926)

Na sequência do Golpe de 28 de Maio de 1926, que pôs termo à I República e esteve na origem da Ditadura Militar, o Parlamento foi encerrado pelos revoltosos. 
José Simões de Almeida, sobrinho (1880-1950), 1921, 282x151x124 cm, estafe, n.º inv. MAR 2100. Fotografia de Eduardo Gageiro.
PEÇA DO MÊS | ESTÁTUA "CONSTITUIÇÃO"

Estátua de vulto pleno representando a Constituição, personificada no feminino e em idade jovem, de corpo inteiro e de pé. Enverga toga e manto clássicos, tem o cabelo apartado ao meio, apanhado atrás, em coque, e olha em frente, com expressão confiante. Na mão esquerda exibe um papel parcialmente desenrolado (a Constituição) e apoia a mão direita numa pilastra atrás de si (elemento arquitetónico que poderá simbolizar a solidez basilar e estruturante desta Lei Fundamental, que regula os direitos e deveres dos cidadãos). A direção do olhar (ilustrativa de uma visão de futuro), bem como o sentido da gestualidade (recuada à direita e avançada à esquerda) e ainda o movimento das vestes, dinamizam a pose em contraposto e induzem a perceção de que a figura dá um passo em frente (como se progredisse na História do país).

Esta figura – que alude genericamente ao constitucionalismo e especificamente a um sistema político e institucional inaugurado em Portugal no ano de 1822 – inicia um conjunto escultórico feminino que pontua o primeiro nível de tribunas do Hemiciclo e que evoca, da esquerda para a direita, a Constituição (por José Simões de Almeida, sobrinho), a Lei (por Francisco dos Santos), a Jurisprudência (por António Augusto da Costa Mota, tio), a Eloquência (por Júlio Alves de Sousa Vaz Júnior), a Justiça (por António Augusto da Costa Mota, sobrinho) e a Diplomacia (por Maximiano Alves). 
MEMÓRIAS DA GRANDE GUERRA

No centenário da entrada de Portugal na I Guerra Mundial, divulgam-se materiais registados nos Dias da Memória, iniciativa que teve lugar na Assembleia da República, em outubro de 2014.

Ver postais com imagens de Arnaldo Garcez (Serviço Fotográfico do Corpo Expedicionário Português, 1917), retratando a frente portuguesa na Guerra.

Coleção do soldado Sérgio Augusto dos Santos, contributo de Manuela de Alcântara Santos.
Fotografias de Miranda Castela, Arquivo Histórico Parlamentar.
FLASH | 1.º DE MAIO DE 1974

Dois dias após a Revolução de 25 de Abril de 1974, o 1.º de Maio, Dia do Trabalhador, foi instituído como feriado nacional obrigatório (Decreto-Lei n.º 175/74, de 27 de abril).

O primeiro 1.º de Maio em liberdade foi celebrado por milhares de pessoas que se manifestaram em diferentes pontos do país.

Aceda a apontamentos fotográficos das manifestações em Lisboa.
Fotografias de Luís Saraiva, Arquivo Histórico Parlamentar.
FLASH | MARIZA CANTA HINO NACIONAL (2004)

Em 2004, na Sessão Solene Comemorativa do 30.º Aniversário do 25 de Abril, Mariza interpretou o Hino Nacional a partir de uma galeria da Sala das Sessões.

Veja a reportagem fotográfica.
José Estêvão Coelho de Magalhães. Brinde da Casa de Máquinas de Coser Singer. Imagoteca Municipal de Aveiro.
DITOS PARLAMENTARES

“A minha convicção é forte e enérgica; e quando o espírito se enche duma convicção destas, ainda que as ideias que a formam se possam chamar perigosas, ainda que pareça imprudência pronunciá-las, ainda que o silêncio seja um dever, esse dever cumprido deixa o remorso de uma falta cometida. Quando uma convicção sincera e profunda se apodera do homem e a sua língua se não presta a manifestá-la, ou essa língua não é desse homem ou ele é dotado de uma prudência cem vezes mais perigosa que a mais ilimitada franqueza.”

José Estêvão

Diário das Cortes Gerais, Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa, n.º 58, 5 de abril de 1837, p. 206.
Mais informações em: www.parlamento.pt
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