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PRÉMIO DIREITOS HUMANOS 2020


O Prémio foi atribuído a todos os profissionais de saúde.

Pormenor de escultura

Prémio Direitos Humanos 2020 foi atribuído "a todos os profissionais de saúde, credores de generalizado reconhecimento e agradecimento, pela forma abnegada e incansável como se têm batido no tratamento e na defesa da dignidade humana, e da própria vida, dos milhares de cidadãs e cidadãos atingidos pela doença pandémica COVID-19”. O Prémio será entregue à Convenção Nacional de Saúde – plataforma permanente de diálogo que reúne uma centena de entidades, públicas, privadas e sociais, e várias associações representativas de utentes de cuidados de saúde.

Foram ainda atribuídas Medalhas de Ouro Comemorativas do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos a:

Elvira Fortunato, cientista, pela excelência do seu trabalho científico e de investigação, pioneiro em importantes domínios do conhecimento, designadamente o relevante contributo da sua área de investigação, e participação, no projeto “Eco2Covid – Desenvolvimento de plataformas de deteção e monitorização em águas do Coronavírus”. Este é um projeto liderado por mulheres no desenvolvimento de um biossensor ecológico que, com um impacto ambiental reduzido, vai permitir detetar de forma rápida a presença de coronavírus nas estações de tratamento de águas residuais (ETAR), utilizando tecnologia de baixo custo, já desenvolvida para outras funções.

Maria do Rosário Martins, "pelo seu trabalho de coordenação no primeiro estudo comparativo em Portugal sobre as consequências da Covid-19 em famílias imigrantes e de nacionalidade portuguesa no concelho da Amadora";

David Rodrigues, "pelo contributo que vem dando à causa da educação inclusiva, à frente da Associação Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial –, que desenvolve uma atividade muito meritória na disseminação dos valores e práticas de inclusão social e educativa, assentes na não discriminação e na promoção de igualdade de oportunidades".

 

Prémio Direitos Humanos foi criado em 1998, ano em que se comemorou o 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O Prémio destina-se a cidadãos portugueses ou estrangeiros e a organizações não governamentais que contribuam para a divulgação ou o respeito dos direitos humanos, ou ainda para a denúncia da sua violação, no país ou no exterior.

É atribuído anualmente pelo Presidente da Assembleia da República, ouvida a Conferência de Líderes, mediante proposta do júri constituído no âmbito da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.