A Biblioteca Passos Manuel destaca as seguintes obras, disponíveis para consulta na Biblioteca e/ou para empréstimo domiciliário։
Cota: 199/2024
Sinopse: Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. [...] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam - e os que não explicam - o atraso do país. [Da obra]
Cota: 258/2024
Sinopse: A economia social pode ser encarada como fruto de um feixe de movimentos sociais sedimentados em organizações animadas cooperativamente por uma humanidade solidária. Elas são de algum modo esperança em movimento que sem perder horizonte assume no presente o combate às sequelas das desigualdades sociais, sem renunciar à extirpação das suas raízes. Pode por isso considerar-se não só como uma insurreição da esperança, mas também como uma insurreição contra o sofrimento. [Da obra]
Cota: 253/2024
Sinopse: Este livro é uma chamada de atenção e alerta para a necessidade de defesa da democracia liberal no espaço europeu. A eleição de Donald Trump, de Bolsonaro; o Brexit, os movimentos populistas, juntamente com o retrocesso democrático na Europa Central e Oriental, são todos bons exemplos da tribalização do mundo atual. Alimentada pelo anti globalismo e pela política de identidade, a tribalização reergue barreiras onde antes havia cooperação e diálogo entre os cidadãos, ameaçando os valores liberais que tanto prezamos. De uma forma muito clara, a autora relata como alguns governos tendencialmente autocráticos, mas democraticamente eleitos, se aproveitam das fragilidades das democracias para, lentamente, controlarem as instituições reguladoras por dentro, se perpetuarem no poder e manipularem a vontade popular. [Da obra]
Cota: 248/2024
Sinopse: Se somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda. Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso. Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza. Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. [Da obra]
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