Estamos na Sala do Senado, quando o Senador Alberto Silveira se dirige ao Ministro do Interior, Mousinho de Albuquerque, para referir vários problemas na cidade de Lisboa, tal como a falta de iluminação nas ruas, proibição dos festejos de Carnaval, broa de milho de má qualidade, entre outros.
A Banda Desenhada "Fora da Lei" apresenta alguns dos debates mais acesos ou até divertidos que tiveram lugar desde o início do Parlamento até à atualidade.
Acompanhe a Banda Desenhada Parlamentar, cujos episódios ficam disponíveis em https://www.parlamento.pt/ArquivoDocumentacao/Paginas/Banda-Desenhada.aspx
13 de dezembro | 14h15 | Livraria Parlamentar
Sinopse: Aquilo que era para ser apenas mais uma visita de estudo à Assembleia da República transformou-se numa imensa aventura, não só dentro de um antigo e imponente convento, como dentro de cada um dos protagonistas desta história. No Palácio de São Bento, sede do Parlamento português, um grupo de colegas curiosos e corajosos encontrou um conjunto de direitos à solta, conheceu rostos de importantes figuras de outrora, percorreu secretos e misteriosos túneis que ninguém atravessava há séculos e, sobretudo, redescobriu o valor da amizade. O desafio está lançado: o de ler esta história e o de continuar a saga com as ideias que o livro, no fim, propõe.
18 de dezembro
Os três volumes anteriores desta coleção tratam os temas República, Cidadania e Democracia, já este 4.º volume aborda a Lei.
Com esta coleção, a Assembleia da República pretende disponibilizar aos cidadãos mais novos publicações atuais e graficamente atrativas, orientadas para a exploração de 12 temas que são uma espécie de percurso através de conceitos e valores essenciais, que refletem a imagem da própria instituição enquanto Casa da Democracia. Os temas são: República, Ditadura, 25 de Abril, Liberdade, Democracia, Eleições, Constituição, Lei, Deputado, Parlamento / Palácio de São Bento, Cidadania e União Europeia.
Sinopse: Assim que começamos a crescer, apercebemo-nos de que há
regras que temos de cumprir.
Elas não se veem, mas estão por todo o lado. Por vezes servem
causas maiores; já outras têm propósitos mais banais.
Umas têm uma aparência simples, outras são tão complexas que levam
anos a estabelecer-se.
Os fantasmas, as bananas e as avestruzes deste livro ensinam-nos a
entrar no grande circuito da lei, do qual todos nós fazemos parte.
Com eles, fechamos os olhos, imaginamos e damos o salto.
Consulte as obras disponíveis na Livraria
Parlamentar Virtual.
O livro da Coleção Parlamento «Henrique de Barros, um paladino do socialismo democrático», de Teresa Nunes, foi distinguido pela Academia Portuguesa da História com o prémio Fundação Calouste Gulbenkian para História Moderna e Contemporânea de Portugal.
Na sinopse do livro pode ler-se que "Henrique de Barros foi mais do que o Presidente da Assembleia Constituinte. Pode dizer-se que a encarnou e foi o paradigma da sua vontade de entendimento entre os portugueses, banindo o ódio sem quebra na firmeza da justiça e da defesa dos princípios democráticos; e quando a demagogia totalitária deu uma das suas amostras de processo, sequestrando a Assembleia e o primeiro-ministro, o Presidente Henrique de Barros serviu de exemplo a todos os deputados no palácio feito prisão. Não aguentaria 24 horas quem aguentou 48 anos? A geração de sacrificados na vida cívica, impedidos de nela participar com dignidade, ceifados quando atingiam a maioria, saíram do túnel quando atingiam a reforma. É a geração do Presidente da Assembleia que bem podia continuar na Assembleia da República, modelo de democrata e cidadão."
Consulte a obra disponível na Livraria Parlamentar Virtual.
A Biblioteca Passos Manuel destaca as seguintes obras, disponíveis para consulta na Biblioteca e/ou para empréstimo domiciliário։
Cota: 436/2023
Sinopse: A clivagem entre a elite governante (tida como degenerada e corrupta) e as massas populares (incensadas como puras e bem-intencionadas) não deve, nem pode ser encarada com particular espanto, pois não constitui especial novidade dos nossos tempos. Desde a fase de decadência da República Romana, há mais de 2.000 anos (134 a.c.), Partido Aristocrático e Partido Popular enfrentaram-se, numa luta sem quartel, em que triunfou o populismo de Júlio César, depois herdado por Otaviano, O Augusto. Portanto, não deve espantar, hoje, em pleno século XXI, a emergência de novas pulsões populistas, fundadas no maniqueísmo entre "eles" e "nós", numa luta, fictícia e fabricada, entre as forças do Bem e as forças do Mal. A presente obra visa contribuir para que todas as pessoas empenhadas em conhecer e perceber melhor o mundo em que vivem possam refletir sobre as caraterísticas unificadoras dos vários movimentos populistas, ao longo da História da Humanidade, bem como sobre as especificidades do neopopulismo, que recorre à globalização e à tecnologia (em especial, as redes sociais) para difundir a sua mensagem divisiva e o seu discurso assente na manipulação e no providencialismo de um/a líder regenerador/a.
Cota: 414/2023
Sinopse: Saber ler e compreender os factos da História, ou melhor em linguagem corrente saber História, significa entendermos o porquê de grande parte dos acontecimentos políticos, sociais ou económicos que moldam a nossa vida. Significa percebermos os grandes e os pequenos compromissos, omissões ou acasos que marcam os factos políticos, numa visão de conjunto dos mesmos, obrigados pelo desafio apaixonante que é o mergulho nos arquivos. Ao abrirmos as portas à compreensão das múltiplas situações surgidas, não só compreendemos a razão da durabilidade do Estado Novo e de Salazar, mas também muito da nossa forma de ser, ainda hoje enquanto povo, enquanto economia, enquanto país que somos. Por isso, a ideia central deste estudo não é tanto fazer uma história exaustiva da Maçonaria e das suas Lojas, ainda que também o seja, mas antes das suas ideias, da influência que tem exercido sobre a sociedade portuguesa e do retorno que dela recebeu para a sua própria evolução, e por fim, do seu relacionamento com as diferentes forças políticas entre 1926 e 1974.
Cota: 425/2023
Sinopse: Analisados os factos políticos com a devida longinquidade, considerou-se que a forma como decorreram as eleições presidenciais de 1958 pôs em causa a sobrevivência do regime autoritário, aliás, as feridas abertas nunca mais foram saradas. Numa sociedade fraturada entre apoiantes e não apoiantes do regime, as tensões vividas no seio da igreja católica agudizaram o problema, e são, também elucidativas desta tese. A mutação de alguns sistemas políticos com ligações ao Estado Português e a pressão internacional podiam ser consideradas como fatores importantes para que houvesse uma suposta "abertura" do regime, porventura mais livre e democrática; contudo, essa situação não se verificou. O receio da mudança de regime fez com que as medidas coercivas perante a oposição fossem mais incisivas à medida que a campanha foi avançando.
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