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A Biblioteca Passos Manuel destaca as seguintes obras adquiridas no último mês. As obras selecionadas estão disponíveis para consulta na Biblioteca e/ou para empréstimo domiciliário.
“Com Henrique Cymerman o risco é estarmos sempre no olho do furacão. Este livro é uma viagem excitante: ao Médio Oriente, claro, num retrato único de conflitos e de personagens, com Arafat e com chefes árabes, misteriosas madrugadas dentro. Mas não só. Este livro é um turbulento registo na primeira pessoa: o premiado jornalista Henrique Cymerman leva-nos a dar um passeio pela história da sua vida. E não esconde nada. Do Porto a Abu Dhabi via Telavive, o autor fala-nos da infância, da decisão de emigrar para Israel, até às surpreendentes conversas com o Papa Francisco, que o nomeou Anjo da Paz: está aqui a límpida amizade e o riso franco dos dois. Este é um livro em que se arrisca a morte, em que se insinuam segredos de Estado ou as mais intrincadas conspirações internacionais e em que tudo se resolve com uma arma, a do diálogo e da diplomacia. Neste Conversando com o Inimigo, o jornalista Henrique Cymerman dá-nos uma lição de diplomacia, num livro de memórias, que é, afinal, um livro de História, de Política, de Humanidade e de esperança, para reflexão atual e memória futura.” [da capa]
“Este livro tem um carácter seminal. Encontraram aqui a sua primeira formulação muitas propostas epistemológicas e teóricas que o autor mais tarde desenvolveu. Pode ser lido como uma perspetiva de sociologia do conhecimento sobre a génese das ideias científicas e filosóficas. Mas o que nele está escrito vale por si, tanto mais que a evolução do pensamento do autor o levou a centrar-se nalguns temas e a não prosseguir outros que tiveram neste livro a única formulação que lhes deu até ao momento. Com revisões e novos capítulos esta nova edição é significativamente diferente das edições anteriores.” [da capa]
“É assim que, entre outros, nos aparecem sucessivamente tratados os seguintes temas: o direito ao reagrupamento familiar, como instrumento de garantia de manutenção da unidade familiar de cidadãos migrantes; a luta contra a imigração ilegal, que envolve, como principais instrumentos, a detenção e expulsão dos imigrantes em situação ilegal; o acesso dos imigrantes a direitos sociais no nosso país, que se afigura como a garantia de que os mesmos vivam com dignidade e acedam aos mesmos direitos que os cidadãos portugueses, de acordo com o que dispõe a Constituição; a proteção internacional daqueles que se viram forçados a sair dos seus países devido a perseguições, conflitos ou contextos políticos ditatoriais, abrindo a difícil, mas necessária, discussão sobre se o conceito de refugiado se deveria, ou não, alargar para abranger outras categorias de pessoas, como aquelas que, devido a questões ambientais ou climáticas, ficaram privadas de terras, alimentos, água potável nos seus países de origem); os direitos humanos das pessoas carentes de proteção internacional em "situações de crise", com referência particular à chamada "crise dos refugiados" da UE, de 2015 para cá, e à suspensão dos procedimentos de asilo durante os recentes estados de emergência em alguns países da UE; a proteção das crianças migrantes, à luz da Convenção dos Direitos da Criança e das demais normas de proteção de crianças, quer na sua chegada ao país, quer na sua integração no sistema de proteção de crianças e jovens em perigo.” [do sítio do editor]