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A biografia política e parlamentar de Maria Alda Nogueira, da autoria da historiadora Maria Alice Samara, insere-se na Série Parlamentares do Regime Democrático da Coleção Parlamento, que reúne 11 monografias dos quatro principais partidos políticos eleitos para a Constituinte de 1975-1976.
A cerimónia é presidida pelo Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e a apresentação da obra está a cargo da investigadora Cristina Nogueira.
Militante do Partido Comunista Português (PCP) desde 1942, Maria Alda Nogueira (1923-1998) preocupou-se desde muito cedo com a problemática da emancipação da mulher, tendo sido uma figura de destaque no Movimento Democrático das Mulheres.
No final da década de 40, a sua atividade de resistência à ditadura levou-a à clandestinidade, durante a qual colaborou ativamente na redação do jornal Avante!.
Em 1957, foi eleita para o Comité Central do PCP e, dois anos depois, foi presa pela PIDE, tendo cumprido nove anos de prisão.
Foi deputada à Assembleia Constituinte de 1975 e eleita para a Assembleia da República em 1976, onde permaneceu até 1986.
A Assembleia da República lançou recentemente os seguintes vídeos:
“Como visitar o Parlamento”, primeiro filme de uma nova rubrica intitulada “Como fazer?”, com o objetivo de explicar como, na prática, os cidadãos podem participar na vida parlamentar.
“Relógio da Sala do Senado”, inserido na rubrica “Há peças no Palácio”, que revela o significado de o relógio da antiga Sala dos Pares do Reino ser ladeado por um galo e um mocho.
A Biblioteca Passos Manuel destaca as seguintes obras adquiridas no último mês:
COTA: 47/2020
A obra de Veronica Manole apresenta um estudo de referência sobre o discurso político, na sua vertente de debate parlamentar. No âmbito das ciências da linguagem, muito em particular no domínio dos estudos semântico-pragmáticos, na perspetiva interacionista, a autora desenvolve um estudo complexo, original, de grande rigor teórico-metodológico e de finas análises. O debate parlamentar estudado, com base num corpus tripartido — Portugal, Brasil, Roménia — incide pois sobre duas línguas — o português e o romeno — e sobre duas variedades nacionais do português, o português de Portugal e o português do Brasil.
COTA: 54/2020
Susan Sontag, Dorothy Parker, Hannah Arendt, Rebecca West, Joan Didion, Mary McCarthy ou Nora Ephron, entre outras — o que têm estas mulheres em comum? O talento, a argúcia, a precisão do pensamento, o brilhantismo e o arrojo das opiniões que defenderam desassombradamente. São os nomes de mulheres que (cada uma à sua maneira) correram riscos, defrontaram preconceitos, desafiaram o poder masculino na imprensa e na cultura dominante — e moldaram a história cultural e intelectual do século XX —, pelo que escreveram, pelo que viveram e pelo extraordinário legado que devemos partilhar.
COTA: 63/2020
Apesar de o Direito da Proteção de Dados não ser um ramo jurídico novo, apenas recentemente assumiu uma importância indiscutível no panorama jurídico e económico nacional. A emergência do Direito da Proteção de Dados surge como um reflexo da revolução imprimida pelo RGPD (Regulamento Geral de Proteção de Dados), com destaque para a densificação dos direitos dos titulares de dados pessoais, o agravamento dos deveres dos responsáveis pelo tratamento e dos subcontratantes, o reforço das competências das autoridades de controlo e a obrigatoriedade de designação de encarregados de proteção de dados.
Consulte as restantes novidades relativas às publicações periódicas no Boletim de Sumários.