Comunicar | out 2017
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AS CURANDEIRAS CHINESAS (1911)
"Faz onze meses que esse mesmo povo impressionava o estrangeiro, proclamando a República, como sendo um povo da primeira nação democrática; pois, passados onze meses, é esse mesmo povo que grita nas ruas: «Abaixo a República e vivam os bichos das chinesas!»"
Deputado Júlio Martins, 27 de novembro de 1911
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Retrato de Manuel de Arriaga. António Novais (1855-1940), 1912. Pintura a óleo sobre tela, 88x72,5 cm, n.º inv. MAR 5592.
PEÇA DO MÊS | RETRATO DE MANUEL DE ARRIAGA
Retrato de Manuel José de Arriaga Brum da Silveira (1840-1917), primeiro Presidente da República, eleito pela Assembleia Nacional Constituinte após aprovação da nova Constituição em 24 de agosto de 1911. Esta obra foi realizada pelo fotógrafo e pintor-retratista António Novais, a partir de uma fotografia largamente difundida na época da autoria de Vasques, com caráter meramente documental e ilustrativo.
A figura, ao centro, ocupa a quase totalidade da tela, retratada a meio corpo e de braços cruzados, virada a três quartos à direita mas com o rosto quase de perfil. A paleta cromática é muito reduzida, cingindo-se aos negros e cinzentos, a luz proveniente da direita concentra-se no rosto, realçando a farta cabeleira embranquecida, o bigode e a pera. Sobre o nariz, apoiam-se óculos de aro fino sem hastes. O colarinho subido e os punhos brancos da camisa são os únicos pontos que se destacam do casaco negro. O fundo é uma mancha difusa de tonalidades cinza, réplica da fonte iconográfica (uma fotografia realizada no
atelier
do fotógrafo), sem criação de qualquer composição adicional. Assinado e datado no canto inferior direito
A. Novaes/912
. No canto superior esquerdo tem a inscrição
Dr. Manoel Arriaga/1º Presidente /da/República/1911
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FLASH | VISITA DA RAINHA DOS PAÍSES BAIXOS (1988)
Em 1988, a Rainha Beatriz dos Países Baixos, acompanhada pelo Príncipe Claus Von Amsberg, foi recebida no Parlamento português, pelo Presidente da Assembleia da República, Vítor Crespo, e por Deputados de vários grupos parlamentares.
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DITOS PARLAMENTARES
"A revolução não foi obra de um homem, nem de um grupo; foi obra de todos.
Foi obra de todos, porque os combatentes da Rotunda nada teriam feito se não fossem os do mar, e estes nada teriam feito se não fossem os da Rotunda. E uns e outros se não fossem os populares, se não fosse enfim a República estar na consciência de todos, nada teriam feito."
Eusébio Leão, 6 de julho de 1911
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