Comunicar | jun 2017
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CELIBATO DAS ENFERMEIRAS NO ESTADO NOVO

Em 1938, através do artigo 60.º do decreto-lei n.º 28 794, de 1 de julho, o regime do Estado Novo determina a proibição do exercício da profissão de enfermagem nos hospitais civis por mulheres casadas: 
PEÇA DO MÊS | VIOLA CAMPANIÇA

Cordofone tradicional português próprio do Baixo Alentejo, composto por corpo (caixa-de-ressonância), braço (escala), cabeça (cravelhal) e cordas. O corpo tem dois bojos, cintura muito pronunciada, tampo harmónico guarnecido com motivos palminérveos no bojo inferior e por motivo lacrimal no bojo superior, cavalete prendendo dez cordas e rematado por bolotas nas extremidades, boca (abertura sonora) circular ornada com roseta formada por sequência de triângulos e dois trastes paralelos embutidos entre a boca e o braço; o braço é reto, percorrido por dez trastes paralelos embutidos e separado da cabeça por pestana; a cabeça é retro inclinada, recortada e tem cinco cravelhas de cada lado, que regulam as cinco ordens de cordas duplas.

Sendo a viola portuguesa de maiores dimensões, a campaniça parece ter evoluído da "Vihuela de Mano" medieval; como esta, ainda conserva doze afinadores mas já só lhe restam dez cordas, o que parece indiciar a original existência de mais duas. É utilizada num contexto popular alentejano, acompanhando os cantares de improviso, ou à desgarrada, em festas e feiras. É um instrumento musical de valor histórico e etnológico que constitui exemplo de uma cultura material com íntima ligação à cultura imaterial.

Esta viola campaniça foi oferecida à Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves, na XII Legislatura, por ocasião da atuação do Grupo de Violas Campaniças das Escolas de Castro Verde no Claustro do Palácio de São Bento, em 22 de maio de 2013.

Imagem: Viola campaniça, c. 2010-2013, 93 x 30,8 x 9,7 cm, madeira e metal, n.º inv. MAR 5246.
Pavilhões da Feira do Livro alusivos aos 30 e aos 40 anos da Constituição, 2006 e 2016.
ANTES E DEPOIS | PAVILHÃO DA FEIRA DO LIVRO DE LISBOA

A Assembleia da República participa na Feira do Livro de Lisboa desde 2001, marcando presença anual no Parque Eduardo VII, com pavilhão próprio.

Até 2008, o pavilhão do Parlamento consistia num contentor adaptado, com circulação no espaço interior, dispondo de mesa e cadeiras para o público consultar as publicações parlamentares e o portal da Internet da Assembleia. Neste formato, procurou-se também divulgar as bases de dados da atividade legislativa e parlamentar, assim como a ARTV – Canal Parlamento.

A partir de 2009, com a renovação dos pavilhões da Feira do Livro, a Assembleia da República optou pela utilização dos stands disponibilizados pela organização do certame, com bancadas diretamente abertas para os passeios do Parque. 
FLASH | VISITA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE FRANÇA (1987)

O Presidente da República de França, François Mitterrand, realizou uma visita oficial a Portugal de 6 a 8 de abril de 1987. No dia 7, teve lugar no Parlamento uma sessão solene de boas-vindas ao estadista francês, presidida pelo Presidente da Assembleia da República, Fernando Amaral, com a presença do Presidente da República de Portugal, Mário Soares, de membros do Governo e de outras altas individualidades do Estado.

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DITOS PARLAMENTARES

"(…) o futuro da criança depende, em primeiro lugar, da educação dos próprios adultos; e, por mais declarações que se façam a esse respeito, se a atitude dos próprios adultos em relação às crianças não for modificada nada se conseguirá."

Salgado Zenha, sobre um voto de saudação relativo ao Dia Mundial da Criança em 1978. Diário da Assembleia da República, 1 de junho de 1978, p. 2875.
Mais informações em: www.parlamento.pt
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