Folha de rosto com título e, na parte inferior, gravura da Adoração do Santíssimo e identificação da impressora, local e data. Texto em latim inserido em esquadria dupla a negro, impresso a negro e vermelho em duas colunas, com iniciais a vermelho e capitulares a negro, inseridas em quadrados com cenas religiosas, paginação em numeração árabe e romana. Inclui tábuas das festas móveis de 1757 a 1796 e gravuras de página inteira, sem subscrição, associadas às festividades litúrgicas da Anunciação a Nossa Senhora, Nascimento de Jesus e Adoração dos Pastores, Adoração dos Reis Magos, Crucificação, Ressurreição, Ascensão de Cristo, Pentecostes, Aparecimento de Cristo em Emaús, Assunção de Nossa Senhora, Adoração da Santíssima Trindade pela Corte Celestial de Anjos e Santos. O texto é intercalado por partituras de cânticos de tetragrama vermelho e notações quadradas a negro.
A esta obra foram acrescentados três corpos de texto: Missae Propriae Sanctorum Hispaniorum, impresso na mesma tipografia em 1761 e com gravura no frontispício de São Tiago combatendo os mouros, Missae Propriae Sanctorium Trium Ordimum Fratum Minorum S. P. N. Francisci, impressa em 1738 na mesma tipografia e com gravura de S. Francisco no frontispício, e Missae Speciales pro patriarchatu Lisbonensi, sem data e sem identificação de impressão.
A tipografia Plantiniana, criada pelo francês Christophe Plantin (1520-1589) era uma das mais conceituadas da Europa, com ela colaborou Rubens, já sob a direção do neto do fundador (Balthasar Moretus), executando ilustrações originais para as obras aí impressas.
Este Missal foi utilizado nas cerimónias de juramento dos novos Pares do Reino.