Exposição de motivos

Apesar do notável progresso verificado ao nível da educação e do ensino em Portugal, ao longo dos últimos 50 anos, é necessário alterar alguns parâmetros de forma a permitir uma verdadeira evolução no processo de ensino aprendizagem, que permita o desenvolvimento integral de cada aluno e consequentemente da escola em que se integra. Para tal é necessário promover uma cultura de diálogo e de encontro para promover a pluralidade educativa.
Nas nossas rotinas escolares encontramos pessoas de diferentes meios. De facto a maior parte das escolas e dos ambientes em que vivemos caracterizam-se pela diversidade, nomeadamente a nível das variadas culturas, etnias, religiões, crenças, visões do mundo...
Como interagimos com os nossos pares e demais comunidade educativa, nesta realidade confrontada com numerosos desafios, ameaças e possibilidades?
A resposta passa pela partilha: essa interação implica convidar a família, amigos, instituições a unir as suas mãos para a construção de uma escola mais justa, inclusiva e humana. Assim sendo, cada um de nós apresenta-se como um “tecelão” da diversidade onde é imperativo perseverar na promoção, no cultivo e compromisso da cultura do encontro que põe no centro a pessoa humana e o respeito pelo bem comum, para que possamos dizer como Natália Correia: “Andar? Não me custa nada!”

Medidas Propostas

1. Atualização de aprendizagens essenciais - adaptação dos currículos e critérios de avaliação às novas necessidades do mercado de trabalho a fim de diminuir o desfasamento entre a teoria e a prática;
2. Escola de “economia circular” - criação de mais espaços verdes e hortas biológicas (produtos que seriam confecionados na cantina da escola) de forma que todos desfrutem do ar livre e de refeições mais saudáveis.
3. Inclusão no Projeto Educativo de cada escola de estratégias que permitam acolher/integrar todos os alunos, quer através de apadrinhamento, mentorias e arte cénica e performativa (teatro, dança, música) pela de forma a promover a socialização.