PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Secundária de Loulé


Exposição de motivos
Numa sociedade cada vez mais global, a pluralidade na escola torna-se um tema cada vez mais recorrente e importante. Pluralidade esta que não é possível de ser alcançada sem a participação ativa de todos os cidadãos na sociedade. A formação destes cidadãos é feita na escola, daí ser fundamental realçar a importância de se criarem caminhos para uma escola mais plural e participativa.
Uma escola plural deve abraçar a diversidade em todas as suas formas: cultural, étnica, socioeconômica e física motora. Deve também assumir a sua responsabilidade cívica e participativa ao facilitar e dinamizar atividades que estimulem a participação ativa dos seus futuros cidadãos na sua comunidade.
Cumprir estes deveres e responsabilidades é viver verdadeiramente Abril na educação, isto porque os valores do movimento revolucionário de 1974 são aqueles que nos dão a possibilidade de exercer estes direitos que damos como garantidos e que nos são tão queridos.
O apelo à participação e ao pluralismo na escola não é nada mais, nada menos do que um chamar de atenção àquilo que temos, e que acima de tudo devemos dar valor, sendo a possibilidade de reclamar a mudança o maior privilégio que atualmente existe.
Viver Abril na educação e na escola é também olhar para a revolução dos cravos e para todos os movimentos políticos e sociais que a acompanharam, como um exemplo daquilo que se deve ou não fazer no contexto da nossa sociedade atual.
Desta forma, acreditamos que ao celebrar a diversidade criamos um ambiente mais favorável à aprendizagem e por sua vez também criaremos um ambiente mais confortável e onde todos se sintam bem na escola.
Segundo o que foi explicado acima, as medidas abaixo apresentadas tentam exatamente trabalhar em prol da necessidade de promover e garantir a pluralidade e participação na educação, através de estratégias exequíveis:
- Criação do ano 0. Esta medida é apresentada com o intuito de auxiliar os jovens estrangeiros que ingressam no ensino Português a partir do 2º Ciclo. Esta Medida permite uma melhor integração destes jovens uma vez que existe uma aprendizagem linguística aprofundada. É uma proposta que pressupõe a diminuição de retenções, e ajudar a que os alunos tenham uma participação ativa na comunidade escolar e fora da mesma.

- Reuniões Gerais de Alunos Obrigatórias dinamizadas pelos representantes dos alunos no Conselho Geral. Para que os alunos tenham um contato direto com os seus representantes para que os mesmos consigam transmitir as necessidades e vontades dos alunos. É um ambiente mais tranquilo onde os alunos podem conversar e participar de forma ativa.

- Congresso de Associações de Estudantes. Esta é uma medida que garante o contacto entre jovens de diversas zonas e realidades. Congressos a nível distrital para que as Associações de Estudantes possam partilhar os seus feitos e inspirar outros alunos a participar em anos seguintes.


Medidas Propostas
  1. Criação do ano 0 para os jovens estrangeiros que ingressam no ensino Português a partir do 2º Ciclo.
  2. Reuniões Gerais de Alunos Obrigatórias dinamizadas pelos representantes dos alunos no Conselho Geral.
  3. Congresso de Associações de Estudantes.