Exposição de motivos

A primeira medida visa promover a ação dos delegados de todas as turma do ensino secundário, os quais elegeriam dentro de cada ano um representante que integra o Comité de Delegados, o qual tem a incumbência estabelecer contacto entre alunos e a Direção da escola e outras entidades orgânicas de forma a debater assuntos relacionados com o bem estar social, económico, psicológico e curricular dos alunos. O Comité de Delegados tem diversas funções relevantes, incluindo o alertar de diversos tópicos, assuntos, problemáticas entre outros, para que os alunos possam encontrar na sua escola uma escola inclusiva e participativa. Pode ainda sob sua sugestão convidar entidades externas ou participar em atividades promovidas pela Direção da escola, que sejam promotoras da construção de uma escola melhor e mais inclusiva. Para além disso, o Comité de Delegados é extremamente útil uma vez que, para as escolas que não têm Associação de Estudantes pode servir, não apenas como um incentivo, mas como uma preparação para a sua criação. Com esta medida, estará representada a possibilidade de em todas as escolas "Dar voz aos jovens", promovendo a liberdade e a inclusão.
Para a análise da segunda medida há que ter em conta a clara definição de barreiras e a extinção das mesmas para a integração e inclusão de todos. As escolas debatem-se com uma diversidade de constrangimentos/barreiras quer sejam elas culturais, étnicas, económicas, sociais, físicas, linguísticas.A escola deve ser um espaço de acolhimento e conforto, na ótica do plural e participativo. Assim, as escolas devem estar munidas de placas sinaléticas ou em braile que facilitem a informação a todos os alunos, rampas ou ascensores, informação específicas em várias línguas publicadas nos espaços fisicos e virtuais de cada agrupamento e que o próprio Ministério da Educação disponibilize informações relevantes como o currículo das diversas áreas de estudos, exames ou outras, em línguas diferentes.
A última medida "Cidadania ativa" procura dar corpo aos projetos de voluntariado da escola per si e em parceria com outros organismos a desenvolver ao longo do ano, proporcionando uma experiência transformadora que impacta no desenvolvimento pessoal, profissional e social dos alunos e da comunidade escolar no geral. Para isso, seria necessário estabelecer protocolos entre a escola e instiuições que desenvolvam projetos de voluntariado, autarquia, hospitais, centros de acolhimento ou outras, criando uma rede de parcerios que em conjunto promovessem atividades que não só permiteria aos jovens ter contacto direto com as necessidades da comunidade como desenvolver a consciência crítica sobre os desafios sociais, a empatia e compaixão, a autoestima e senso de realização. Para isso, seria permitido, no ambito da autonomia, promover feiras de voluntariado, clubes de voluntariado bem como agregar ao programa de cidadania e desenvolvimento a recomendação curricular de implementar projetos escolares voluntários.

Medidas Propostas

1. Dar voz aos alunos: incentivar a liberdade de expressão na comunidade escolar.
2. Espaço escolar mais inclusivo.
3. Cidadania Ativa