Exposição de motivos

Volvidos 50 anos após o 25 de abril de 1974, convém relembrar que Abril é expressividade, pluralismo e, acima de tudo, liberdade.
Liberdade esta que apenas pode ser alcançada quando vivermos numa sociedade inclusiva capaz de garantir os direitos básicos a todos os cidadãos.
Vivemos numa época em que falhámos com Abril quando ainda há necessidade de debater e reivindicar medidas de inclusão, naquele que é o principal agente formador das novas gerações, a escola.
É necessário criar condições para acolher aqueles que procuram Portugal para viver e, portanto, procurar que a sua inclusão seja real começando pela escola. É necessário tornar a equidade indissociável à escola. É necessário também formar os alunos para os deveres de cidadãos ativos na sociedade de forma responsável.
Assim, é necessário rever estratégias de como solidificar a democracia e efetivar os valores e a força de Abril, tendo sempre presente que Abril não se apregoa, mas pratica-se.

Medidas Propostas

1. Criação de um ano propedêutico para todos os alunos estrangeiros de modo a integrá-los no ensino português a nível social e cultural.
2. Reforço do orçamento de estado para o ensino especial promovendo maior acompanhamento de crianças e adolescentes com dificuldades cognitivas.
3. Reservar uma percentagem na fórmula de cálculo utilizada para a entrada no ensino superior, que fomente a participação dos estudantes em projetos de cidadania ativa.