PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


EPTOLIVA - Escola Profissional de Oliveira do Hospital/Tábua e Arganil


Exposição de motivos
A escola para todos já não tem de se centrar no currículo, objetivos e métodos do ensino, mas antes de tudo centrar-se na aprendizagem desenvolvendo competências nos alunos, satisfazendo as necessidades básicas de aprendizagem de cada pessoa, criança, jovem ou adulto. Todas essas competências [instrumentais (ler, escrever, calcular…) e conteúdos básicos (conhecimentos, valores, atitudes…)] são necessárias para que cada um se desenvolva plenamente e para que possa ter uma vida de qualidade, a melhor possível. Ao procurar o melhor desenvolvimento e identidade para cada um a escola para todos não pode pretender inculcar uma qualquer média ou igualdade para todos, mas tão somente procurar o melhor para cada um. Reside aqui o ponto de encontro entre o interesse individual e o interesse social. Cada um tem o direito de procurar o que é melhor para si, aprendendo que os outros têm também o mesmo direito, mas que o conteúdo desse direito pode não ser o mesmo para qualquer outro; e a escola plural é a que encontra e desenvolve diferentes soluções como sendo as melhores para diferentes pessoas. A escola para todos enriquece-se quando esta aceitação da individualidade de cada um se alicerça no respeito pela dignidade de cada ser humano com a sua matriz cultural própria, por mais diferente que possa, e simultaneamente no desenvolvimento dos valores culturais e morais comuns em que os indivíduos e as sociedades constroem a(s) sua(s) identidade(s) e a(s) sua(s) cidadania(s) produtiva(s) ou não, centradas na aprendizagem e desenvolvimento humano permanentes.


Medidas Propostas
  1. Incluir o tema da Literacia Financeira na Disciplina de Cidadania, permitindo aos jovens a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos e capacidades fundamentais para as decisões que, no presente e no futuro, tenham que tomar sobre as suas finanças pessoais, habilitando-os concretamente como consumidores de produtos e serviços financeiros, a lidar com a crescente complexidade dos contextos e instrumentos financeiros.
  2. Criação de “Padrinhos e Madrinhas na Escola - Este projeto tem como intuito criar um programa de tutores, no qual os alunos mais velhos se responsabilizam pelos alunos mais novos, promovendo o contacto e a interação entre alunos de diferentes idades e combater o isolamento, bullying e outras formas de exclusão social.
  3. Criação de um programa para o desenvolvimento de atividades extracurriculares, a partir do 10.º ano, em parceria com as entidades locais, “que potencie as competências de cada aluno e promova o seu sucesso. Muitas entidades querem desenvolver projetos nas suas localidades, mas falta-lhes os recursos, não apenas financeiros, mas acima de tudo de articulação com as escolas.