PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Secundária de Oliveira do Hospital


Exposição de motivos
A educação é a arma mais poderosa de um povo! E, por isso, lutar por ela será sempre uma das nossas prioridades! “Um aluno, um professor e um livro podem mudar o mundo!”. Tal como Malala, acreditamos que a educação é o pilar de uma sociedade rica e próspera.
É altura de lutar por algumas mudanças no nosso sistema de ensino, importantes tanto para os alunos portugueses como para os alunos estrangeiros. Segundo o jornal “Diário de Notícias”, no ano letivo de 2020/2021 encontravam-se matriculados no ensino básico e secundário 71652 alunos de nacionalidade estrangeira, mais 3634 face ao ano letivo anterior.
É por isso urgente adotarmos medidas que apoiem a educação e a formação de qualidade e contribuam para a coesão social. Sabemos que a maioria dos alunos estrangeiros não sabe comunicar na língua do país que habita e por isso não acompanha as aulas, uma vez que não consegue verbalizar, na nossa língua, o que pensa e sente. Consideramos, pois, que o sistema de ensino português deveria sofrer alterações, de modo a integrar os alunos estrangeiros. Defendemos a criação de um “Ano Zero”, denominação para um ano letivo completo destinado apenas à aprendizagem da língua não materna. Na impossibilidade da concretização desta medida, os alunos estrangeiros deveriam, por exemplo, durante, pelo menos, as quatro semanas iniciais, ter exclusivamente como componente letiva português língua não materna. Depois, progressivamente, seriam integrados nas turmas. Contudo, a preocupação não deve ser exclusiva para com os alunos estrangeiros mas também para com os alunos portugueses. Constatamos que o ensino português se foca, sobretudo, em aulas teóricas e expositivas e não prepara os alunos para a vida adulta nomeadamente em termos da literacia financeira e educação política, o que é motivo de descontentamento para a maioria dos jovens. Sabemos, ainda, que a maioria dos programas das várias disciplinas são demasiadamente extensos. Tal leva a que os conteúdos sejam lecionados de forma acelerada, impossibilitando os alunos de acompanharem ou consolidarem, devidamente, as aprendizagens e mesmo de realizar tarefas mais práticas. Posto isto, propomos uma reformulação dos currículos, baseada na redução dos conteúdos a lecionar o que tornaria mais eficaz a aprendizagem dos alunos. Nos dias que correm, são muitos os jovens que terminam o ensino secundário sem estarem familiarizados com temas de extrema importância, nomeadamente, eleições políticas e literacia financeira. Assim, defendemos que a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento privilegie os temas referidos, em detrimento de outros já amplamente abordados. Propomos, de igual modo, que seja adicionado ao programa da referida disciplina a temática “Introdução à Política”. Dentro deste domínio conseguiríamos abordar temos que se encontram, mundialmente, na ordem do dia. Estaríamos, para além disso, a preparar os alunos para uma cidadania ativa e para uma consciencialização do seu papel interventivo de futuro eleitor.


Medidas Propostas
  1. Alteração do sistema de integração inicial dos alunos estrangeiros nas escolas portuguesas.
  2. Reformulação dos curricula, retirando-lhes conteúdo de modo a possibilitar aprendizagens mais efetivas e mais práticas.
  3. Abordagem de novos domínios do programa da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.