PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Profissional do Conservatório de Castelo Branco


Exposição de motivos
Após a Revolução dos cravos, o nosso país viveu mudanças significativas no âmbito da educação, enraizada nos princípios da equidade democrática no acesso à literacia e alfabetização. Os políticos, conscientes das disparidades educacionais, da alta taxa de analfabetismo e do caráter elitista do ensino, desenvolveram políticas fundamentadas no princípio de uma escola acessível a todos, conforme estabelecido na Declaração de Salamanca anos mais tarde. Desta forma, derrubaram as barreiras de acesso ao ensino, assegurando que a educação alcançasse uma parcela maior da população, independentemente de sua condição física, económica ou nacionalidade.
Foram implementadas alterações nos currículos, métodos de ensino, avaliação e na estrutura organizacional das instituições educativas para responder de forma mais eficaz às necessidades da população. Essas reformas não apenas acompanharam a evolução global da educação, mas também fortaleceram a base educacional do país.
Entretanto, considerando que a sociedade é um elemento em constante evolução, a portuguesa não foge a essa realidade, vivemos agora num ambiente multicultural. E novas respostas precisam ser dadas para que a equidade continue a ser uma realidade.


Medidas Propostas
  1. Orçamento Participativo. Implementar um sistema de orçamento participativo na escola, onde os alunos tenham a oportunidade de propor e votar em projetos que beneficiem a comunidade escolar. Isso promove a responsabilidade financeira e a participação direta dos jovens na tomada de decisões. Estes orçamentos visam dar resposta a necessidades específicas de cada escola e estariam representados alunos dos vários ciclos.
  2. Programa de Educação Multicultural. Realizar eventos culturais regulares, como feiras, exposições e apresentações, nos quais os alunos possam partilhar as suas experiências culturais e aprender uns com os outros. Avaliar continuamente a eficácia das medidas implementadas, ajustando-as conforme necessário para garantir uma participação significativa e inclusiva na escola.
  3. Criar Clubes de formação em literacia financeira, onde os alunos finalistas pudessem aprender a resolver problemas reais na hora da entrada para o Mercado de Trabalho ou do Ensino Superior. Há uma grande lacuna entre os conteúdos curriculares e as necessidades sociais com que os alunos se deparam no final do ensino secundário, logo é necessário e urgente a criação de clubes ou áreas curriculares que possam dar estas respostas.