PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Secundária Emídio Garcia, Bragança


Exposição de motivos
A Educação em Portugal depara-se com a necessidade urgente de uma reformulação, no que concerne à forma e ao conteúdo, do currículo direcionado à realidade da sociedade hodierna. Nesta perspetiva, ambicionamos uma alteração do Ensino, em Portugal, porque o consideramos algo "antiquado", "desajustado" e sem perspetiva/visão futura, cingido aquilo que consideram ser “as aprendizagens essenciais”. Consideramos que, estas, carecem de medidas em vista à diversidade e que agrupam matérias que entendemos irrelevantes para um percurso (futuro) do cidadão.
Deste modo, pretendemos fazer chegar aos decisores políticos a nossa proposta de reforma estrutural.
As medidas aspiram à conceção de um currículo que apresente uma abordagem mais inclusiva, de forma a conter a diversidade cultural e histórica. Além do currículo, defendemos uma revisão objetiva do horário letivo semanal, de forma a reduzir parte da carga horária, possibilitando o equilíbrio entre as diversas áreas. Defendemos, ainda, uma maior flexibilidade do currículo, que atenda às necessidades
individuais dos alunos, uma vez que estes têm as suas próprias "inteligências", habilidades, interesses e ritmos. Consideramos, ainda, pertinente potenciar uma medida que, apesar de existente, revela-se, ainda, pouco eficaz. Podemos questionar: qual a participação dos jovens no futuro da democracia? Que formas de ativismo cívico e político existem nas escolas portuguesas? As respostas ainda são vagas. Por isso, pretendemos aprofundar o gosto pela política e cidadania nos jovens a partir de tenra idade, para que o pensamento crítico e a dimensão política partam de iniciativas provenientes das escolas portuguesas.
Concluindo, apresentamos um projeto de recomendação crítico, capaz de ampliar a voz estudantil e de contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes, tolerantes, compreensivos e para a criação de um projeto aberto à discussão.


Medidas Propostas
  1. Reforma parcial do currículo escolar, mais adaptado à atual realidade da sociedade portuguesa, nomeadamente à diversidade cultural que a compõe.
  2. Criação de fóruns de participação democrática, através de um sistema organizado, no sentido de incentivar à participação dos jovens e ampliar a voz estudantil, tornando-a mais plural.
  3. Implementação de clubes, com a contabilização de, no mínimo, 2h semanais (em substituição da carga letiva), onde os alunos fossem valorizados e incentivados, através de um bónus de mérito. Contudo, a não participação nestas atividades, não constituiria prejuízo para o sucesso do aluno.