PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares - Ribeira Brava


Exposição de motivos
Passaram 50 anos, as escolas de outrora deram lugar às escolas de massa, o que é positivo em termos de igualdade de oportunidades de acesso à educação e formação, mas o crescimento das massas não foi acompanhado pelas condições das escolas, tanto em termos de espaços físicos, como equipamentos e materiais e recentemente, ela informatização e digitalização que envolve a sociedade moderna.
É preciso pensar nos novos tempos, nas novas formas de ensinar e aprender, é preciso mudar não só os currículos muitos deles “obsoletos” numa sociedade que enfrenta a inteligência artificial, tão” espetacular” e ao mesmo tempo tão “perigosa” em muitas aspetos áreas, desde o trabalho, à educação e até mesmo ao lazer.
Os tempos são outros, da liberdade de expressão, à liberdade de ensinar, à liberdade de ser e estar, juntaram-se outras liberdades, do facilitismo, da pouca exigência e da desculpabilização de muitos comportamentos, justificando- se os mesmos com a mudança de valores e ideais sociais.
A escola deve continuar a ser democrática, de todos e para todos, mas deve ser exigente na formação das suas crianças e jovens.
Desta forma, as medidas sugeridas vão ao encontro de uma escola mais exigente, ajustada à nova realidade e à continuidade da implementação de reformas válidas, eficazes e coerentes com os novos tempos.


Medidas Propostas
  1. Mudanças no acesso à formação da docência para o 1º Ciclo. Maior exigência na seleção para acesso à universidade desta classe profissional.
  2. Mudanças nos conteúdos programáticos, que atualmente são demasiados extensos e desajustados, tanto das novas profissões como do que são os programas universitários, não acompanhando as mudanças e as transformações deste novo século, a tecnologia que é a realidade de hoje. Aproximar as aprendizagens, fornecendo as bases adequadas aos cursos e programas que se pretendem seguir a nível superior. Programas mais pequenos, mas mais exigentes, não permitindo facilitismos na avaliação dos mesmos.
  3. Continuidade das reformas por um período mais longo na execução das mesmas.