Exposição de motivos

O dia 25 de abril é uma data marcante na história de Portugal, pois celebra a Revolução dos Cravos de 1974, que pôs fim a um regime autoritário e ditatorial que perdurava há quase meio século.
A Revolução dos Cravos trouxe consigo uma série de mudanças sociais e políticas, incluindo melhorias significativas na área da educação. Antes do 25 de abril, a educação em Portugal estava restrita a uma pequena parcela da população, e a escola era vista como um instrumento de reprodução das desigualdades sociais.
Com a revolução, houve uma democratização do acesso à educação, com a criação de políticas públicas que possibilitaram a ampliação do número de escolas e o aumento da oferta de vagas. Além disso, os conteúdos educacionais foram atualizados, oferecendo uma formação mais abrangente e crítica.
A educação deixou de ser vista apenas como um meio para a reprodução das classes sociais privilegiadas e passou a ser encarada como um direito de todos os cidadãos. O acesso à escola e a oportunidade de obter uma educação de qualidade tornaram-se mais democráticos, possibilitando a ascensão social de muitos jovens e adultos.
Todavia, apesar dessas melhorias, o sistema educacional português ainda enfrenta desafios, como a falta de investimento e a desigualdade de oportunidades. Muitos defendem a necessidade de uma constante reforma na educação, visando melhorar a qualidade do ensino, combater a evasão escolar e criar condições para que todos os estudantes tenham as mesmas oportunidades de sucesso acadêmico.
Em suma, o 25 de abril teve um impacto significativo na educação em Portugal, possibilitando a democratização do acesso à escola e a construção de um sistema educacional mais inclusivo. No entanto, é preciso continuar a lutar por melhorias na área, para garantir uma educação de qualidade para todos os cidadãos.

Medidas Propostas

1. Implementação de literacia financeira nas escolas.
2. Dar voz aos jovens em relação às políticas educativas e/ou maior participação juvenil/estudantil nas tomadas de decisão educativas.
3. Preservação dos direitos ganhos em abril (liberdades religiosa e política).