Exposição de motivos

Medida 1 - No sentido de evitar que muitos dos alunos com necessidades educativas especiais sintam algum tipo de desfasamento (falta de integração) relativamente aos demais pares e integrem um percurso mais adaptado aos seus interesses e expectativas, já com uma componente prática que os prepare para uma melhor adaptação a cursos de nível III para equivalência ao 12º ano e que os prepare, caso assim o decidam, para uma integração mais consistente no mercado de trabalho.
Medida 2 - Sendo a língua considerada uma barreira muito importante e significativa, e atendendo-se ao facto de, cada vez mais, constatarmos que há imigrantes/refugiados oriundos de países nos quais a língua não é o Português e que se deparam com graves dificuldades para acompanharem a maioria das disciplinas do currículo nacional, propõe-se a substituição da maioria das áreas disciplinares do currículo, exceto Matemática, Educação Física e áreas mais tecnológicas como a Educação Visual e Tecnológica, por aulas de Português. Logo que seja aplicado um teste de proficiência a esses alunos e se comprove que os mesmos já se encontram num nível de proficiência que permita compreender o Português – entre o B2 e o C2 por ex.:, o currículo em vigor será reposto).

Medidas Propostas

1. Criação de percursos profissionalizantes, com uma forte componente prática, logo a partir do 7º ano para integrar jovens com necessidades educativas especiais.
2. Substituição, no âmbito do currículo nacional, de algumas áreas disciplinares, por aulas de Português (Português Língua Não Materna) para estudantes provenientes de países no qual o português não seja a língua nativa.
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