PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Básica e Secundária de Arcozelo, Ponte de Lima


Exposição de motivos
Como construir uma escola plural e participativa?
Começa por não evitarmos aqueles que de alguma forma são diferentes, o que se inicia em casa com os nossos maiores exemplos, que têm a responsabilidade e possibilidade de nos educar, tendo a iniciativa de não negar conversas que nos ajudem a melhor compreender as condições do próximo e a não as temer.
É um assunto que merece ser pensado, posto em causa e repensado novamente até surgirem e serem postas em vigor soluções, porque todos aqueles com condições especiais, dificuldades motoras e mentais, são tão igualmente dignos de atenção, preocupação, cuidados e ação, como qualquer outro estudante.
Também merecem que haja quem lute pelos seus direitos, se preocupe e pense neles como humanos, com sentimentos, medos, sonhos, que não conseguirão ser alcançados se não tirarem proveito da melhor parte da sua vida para aprender e explorar, se se mantiverem numa sala que não tem paredes espaçosas o suficiente para acolher a sua imaginação, o pensamento livre e, essencialmente, a sua personalidade.
A implementação de palestras de sensibilização dirigidas aos professores e aos restantes elementos da comunidade educativa permitirá dota-los de mais e melhores estratégias para trabalharem com crianças e jovens que demonstrem maiores dificuldades. Estas palestras deveriam ser subordinadas a problemáticas/situações concretas experienciadas em cada escola. Por exemplo, no caso da Escola de Arcozelo, para serem sentidas por todos como válidas e úteis, a sensibilização deveria ser sobre: Síndrome de Down; Perturbação do Espectro do Autismo; Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA); …). Além disso, As estruturas de acesso aos diferentes locais da escola para pessoas com mobilidade reduzida, independentemente dos fatores que condicionam a mobilidade, como as limitações físicas ou mentais, são também fundamentais para uma escola plural.
Por outro lado, a criação de espaços que permitiria a realização de aprendizagens/tarefas que ajudariam a promover a real inserção no mundo do trabalho e/ou a autonomia quando o jovem tiver concluído a escolaridade obrigatória, bem como a realização e o envolvimento em atividades de relaxamento (e outras), certamente contribuiria para o bem estar emocional das crianças e jovens e, desse modo, facilitaria a inclusão e a aprendizagem.
Todos, sem exceção, devem ser impulsionados a enfrentar as dificuldades e a viver com elas da melhor forma, tendo direito a frequentar uma escola equipada e com a capacidade de responder às necessidades de todos e de cada um.


Medidas Propostas
  1. Realização de sessões de sensibilização e (in)formação destinadas a diferentes elementos da comunidade educativa, no âmbito da Educação Inclusiva.
  2. Construção de estruturas de acesso aos diferentes locais da Escola para pessoas com mobilidade reduzida.
  3. Criação de espaços destinados a apoiar crianças e/ou jovens na concretização de atividades verdadeiramente significativas e que fomentem a autonomia e a posterior inserção em ambientes diversos do escolar.