PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Secundária da Moita


Exposição de motivos
1ªMedida - A criação da figura de um mentor a nível escolar, que seria um aluno de 11º ou 12ºano, permitiria reduzir o impacto da mudança do 3ºciclo para o ensino secundário. Estes mentores seriam voluntários mais velhos que estivessem dispostos a ajudar os alunos do 10ºano na sua fase de adaptação, assim como existem no ensino superior, mostrando-lhes os espaços escolares, ajudando-os no estudo com resumos que têm e recursos educativos. Assim, conseguiríamos ter uma escola mais inclusiva para todos, inclusive para aquelas pessoas que vêm de outras partes do mundo ou de outras partes do país. Seria uma ótima forma de criar um amigo a quem pudéssemos confiar e que nos ajudaria a adaptar a esta nova realidade.
2ª Medida - Atualmente, quem pretende acabar um curso no ensino secundário regular tem a obrigatoriedade de efetuar 3 exames, sendo um deles o de português, outro das específicas que escolheu e outro à sua escolha. Esta obrigatoriedade para se acabar o secundário dificulta a finalização do secundário por parte muitos alunos criando insucesso e desmotivação escolar, principalmente para aqueles que apenas pretendem acabar o secundário e não seguir para o ensino superior. Com a escolha por partes dos alunos dos exames que desejariam fazer, de acordo com as suas motivações e ambições, conseguiríamos criar uma escola mais inclusiva e adequada aos alunos e às suas necessidades, ao contrário da atual, que somos obrigados a fazer 3 exames que, para além do já referido, contam diretamente para a nossa média final, até para aqueles que só querem acabar o secundário e entrar diretamente no mercado de trabalho baixando as médias do secundário dos alunos, o que dificulta a entrada no mercado laboral.
3ª Medida - Nos dias de hoje a escola em Portugal não aborda temas muitos importantes para o futuro dos alunos, nomeadamente na área da literacia financeira, entre outras, como, por exemplo, como fazer um empréstimo ao banco, o que é um crédito, como gerir de forma sustentável o dinheiro, etc. Comparado com outros países europeus, os alunos portugueses não têm o direito de aprender este tipo de coisas que serão muito importantes para o seu futuro. Uma prova de que precisamos deste tipo de palestras é a quantidade de dinheiro que os portugueses gastam com os seus baixos salários, especialmente assim que recebem os seus ordenados, já que não têm essa consciência da gestão financeira. Outro tema que a escola também não aborda como devido é, por exemplo, o sabermos pesquisar como devido na Internet, isto é, saber detetar o que são fake news, identificar fontes seguras fomentando o espírito crítico, algo que não costumamos abordar na escola, pois tudo o que vemos nos manuais e cadernos consideramos como estando certos, à exceção da disciplina de filosofia. O saber usar a tecnologia a nosso favor tem uma enorme relevância. Outos temas como a sexualidade e a saúde mental deveriam ser mais aprofundadas e abordadas a nível escolar.


Medidas Propostas
  1. Criação da figura de um mentor a nível escolar
  2. Liberdade na escolha da realização dos exames no final do secundário
  3. Realização de palestras acerca de temas não abordados pelas escolas (Gestão da vida e do Orçamento disponível, Saúde mental, Sexualidade, entre outros)