PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Agrupamento de Escolas de Santo André, Barreiro


Exposição de motivos
No caminho para uma escola plural e participativa, é fundamental veicular um sistema de educação para o sucesso, dotando-o do investimento necessário para tal. À imagem do que acontece nos países com maior desenvolvimento, em que a educação é suportada por um apoio orçamental ajustado a esse propósito, Portugal não se pode deixar relegar para segundo plano. Para tal, importa que aposte em investimentos ajustados, fomentando as saídas profissionais, sem esquecer os caminhos para que haja nele uma escola plural, promovendo ambientes escolares livres, repletos de dinâmicas coletivas, assegurando a vivência de relações de igualdade entre a comunidade educativa. Sem esquecer o viver abril na educação, incentivando uma escola mais participativa na sociedade.
No ensino secundário, os estudantes começam a ponderar as suas opções de carreira futura. Assim, um programa de orientação profissional eficaz contribuirá para que possam explorar diferentes caminhos e possibilidades, atendendo às expectativas e demandas de cada profissão, a despeito das eventuais indefinições que afetem alguns deles. De igual modo, essa orientação promoverá nos mesmos escolhas mais informadas e alinhadas com os seus interesses e habilidades.
Muitos alunos do ensino secundário estão prestes a entrar no mundo das despesas, no qual terão que gerir as suas finanças de maneira independente. Ao permitir-lhes o acesso a programas de educação financeira, estarão a potenciar as habilidades necessárias para tomar decisões financeiras responsáveis, na orçamentação, na poupança e no investimento.


Medidas Propostas
  1. Tornar competência da Direção todos os anos realizar uma Assembleia Geral com os delegados de turma, promovendo o debate participativo como uma prática habitual na escola e na sociedade.
  2. Desenvolver programas de orientação profissional para os alunos de modo a auxiliá-los na escolha da carreira de acordo com o seu curso e interesses ou para estes enveredarem de forma mais consciente na via profissional.
  3. Criação das disciplinas de educação financeira e cidadania política, como constituintes obrigatórias do currículo e seriam obrigatórias, independentemente do curso.