Exposição de motivos

Expressões como Escola do Futuro, Sala de aula do Futuro são cada vez mais comuns nos atuais debates sobre a educação. Podemos mesmo afirmar que a escola do futuro está em alta na "Bolsa de Valores Pedagógicos ". Assim procura-se encontrar modelos reconfiguráveis e multifuncionais de sala de aula e ao mesmo tempo, desenvolver e aprofundar metodologias que recentrem o protagonismo do aluno dentro de um ecossistema cada vez mais dependente da comunicação e da interação digitais.
Assim, preferimos reflectir como não será a escola do futuro. Ficamos com a sensação de que, desta forma, conseguimos uma reflexão mais fundamentada uma vez que é mais fácil inventariar aspectos que hoje constrangem a escola do que idealizar os que a devem nortear daqui a alguns anos.
Existem pelo menos dois aspectos que caracterizam a escola actual e que nos ajudam a idealizar a escola que não queremos. Desde logo a prevalencia de uma clara rigidez organizacional e funcional na escola, o que tem favorecido a perpetuação de lógicas curriculares de natureza mais instrucional. na generalidade dos casos, a escola continua a funcionar num regime de classes e na base de uma estrutura curricular organizada por disciplinas, isto é, um conhecimento fragmentado, circunscrito por fronteiras pouco porosas que não favorecem o dialogo interdisciplinar nem tem permitido quaisquer veleidades deliberativas por parte dos professores.
O segundo aspecto, que decorre do anterior, diz respeito ao fato de continuarmos a insistir numa escola de conteúdos, de preferenciais disciplinares, quando vivemos já numa sociedade de competências, que em nada contribuirá para promover a curiosidade, para desenvolver a inteligência, para fomentar a criatividade da população estudantil.
Torna-se, por isso urgente a construção de uma escola mais autentica , uma escola para as literacias, isto é, uma escola cuja finalidade primeira não seja a transmissão de conteudos canonicos mas o desenvolvimento de atitudes investigativas perante o conhecimento cientifico e humanístico.
Torna-se necessário uma solução de compromisso, que pela sua abrangência e complexidade, terá obrigatoriamente de envolver a escola e a sociedade na prossecução de finalidades comuns, bem como na restauração da relação de confiança que se foi degradando entre ambas. é necessário que a escola se configure como um espaço inclusivo, se assuma como um local privilegiado de participação e decisão democráticas, faça da aprendizagem o seu pilar central e incorpore novas tecnologias da informação e comunicação hoje reconhecidas como essenciais numa escola que pretende romper com esquemas organizativos seculares e alterar de forma significativa o modo como funciona.

Medidas Propostas

1. A eliminação das barreiras arquitectónicas como escadas que impossibilitam o acesso de pessoas com limitações físicas, fornecimento de recursos adequado como suportes nas casas de banho, elevadores e todos os recursos que permitem a inclusão de pessoas com limitações físicas para uma escola mais participativa e inclusiva.
2. Hoje em dia muitos jovens tem habilidades que não são aproveitadas pois não à incentivos para que eles possam trabalhar as suas habilidades, então atividades que estimulam as habilidades dos jovens séria muito bom para que eles aprendam sobre suas próprias competências, a estimulação de habilidades nas escolas secundárias é crucial para o desenvolvimento holístico dos alunos, ela abrange habilidades cognitivas, emocionais e sociais, proporcionando um ambiente acolhedor
3. A promoção do respeito e o combate ao preconceito e descriminação são fundamentais para criar um ambiente inclusivo e equitativo, através de medidas proativas e educativas, é possível construir uma sociedade mais justa e acolhedora para todos.