Exposição de motivos

Com a nossa primeira medida, pretendemos que os jovens que estão a entrar na vida adulta possam vir a ser membros ativos na sociedade e com competências em múltiplas áreas, desde a literacia político-financeira, capacidade de discussão dos temas da atualidade que tanto nos preocupam (conflitos bélicos, as oscilações partidárias e o crescente extremismo que ameaçam a soberania democrática, as crescentes disparidades sociais, entre outros).
Propomos que sejam incluídos workshops com pessoal especializado nestas áreas. Nestes poderíamos fazer treinos com simuladores (simular: a submissão do IRS, um crédito à habitação, a compra de um carro a leasing, gestão de um ordenado…). Poderiam ser debatidas as questões políticas, militares e geo-estratégicas da atualidade. Todos temos noção que o fosso entre ricos e pobres aumenta a cada dia, poderíamos debater as causas destas crescentes disparidades sociais. Desta forma poderemos ser jovens ativos e interventivos na nossa sociedade e na nossa comunidade.
Todos sabemos que a cidadania é transversal ao currículo, mas gostaríamos de ter uma voz mais ativa e de poder participar na escolha dos temas que queremos que sejam abordados.
Com a nossa segunda medida pretendemos apelar a uma escola mais inclusiva e para todos. As escolas são cada vez mais multiculturais, assim o currículo escolar deve abordar e representar diferentes culturas, histórias e perspetivas, garantindo a inclusão de todos os alunos e com o objetivo de promover a compreensão da diversidade desde cedo. Os alunos devem ter acesso a uma educação que reflita a diversidade da sociedade, isto promove o respeito de diferenças e contribui para a formação de cidadãos mais conscientes e tolerantes.
A escola do futuro deve estar preparada para receber estes alunos oriundos das mais diversas nacionalidades, deve promover dias multiculturais para que estes alunos partilhem as suas tradições e valores culturais (vestuário, costumes, música, danças, etc). Esta partilha contribuirá para um maior respeito pelo outro, para diminuir os discursos de ódio e xenófobos e permitirá uma integração plena uma vez que estes alunos se sentirão acolhidos e integrados.
Por fim, mas não menos importante, com a nossa terceira medida, propomos a criação de espaços de lazer para os alunos sem recurso a tecnologias, estes espaços poderiam estar equipados com jogos didáticos que permitam a interação e o diálogo entre os alunos, por exemplo: jogos tradicionais, matrecos, mesa de ping-pong, entre outros. Assim, os alunos não passariam a maior parte do tempo isolados no seu telemóvel e, deste modo, estaríamos a contribuir para a socialização entre os mesmos. Propomos, também, a criação de mais de atividades que permitam o contato com a Natureza, por exemplo, mais caminhadas, acampamentos geocaching, etc. Pretendemos, com esta medida, reforçar as relações humanas, a interação e a socialização entre alunos, o trabalho de equipa, o respeito por nós pelos outros e pela Natureza.

Medidas Propostas

1. Reforçar ações que proporcionem aos jovens um papel ativo na sociedade
2. Promover uma escola mais inclusiva e diversificada
3. Criar espaços lúdico-didáticos com atividades sem recurso às tecnologias