PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Colégio de Ermesinde


Exposição de motivos
A primeira medida tem como objetivo preparar os alunos para situações do seu futuro. As disciplinas/módulos em questão seriam lecionadas por estudantes do último ano de licenciatura que, para efeitos de currículo, teriam oportunidade de partilhar conhecimentos sobre o tema em estudo, promovendo diversas colaborações entre as escolas e os estabelecimentos de ensino superior das proximidades. Os estudantes beneficiariam, assim, de um contacto mais próximo com alguns dos temas que irão surgir nas suas vidas e teriam a oportunidade de tirar as suas dúvidas com outros jovens que se encontrem a par dos temas e que poderão discriminar estas palestras nos seus currículos. A escolha das disciplinas disponíveis seria feita pelo diretor da escola, com base nos interesses dos seus alunos, que seriam averiguados através de inquéritos, por exemplo. De entre oito módulos dos mais variados temas, os alunos do 12.º ano teriam de participar pelo menos em quatro, para concluírem o ensino secundário.
A plataforma #estudoemcasa foi desenvolvida pela RTP em parceria com o governo, para servir de apoio tanto a alunos como a professores, durante o período da pandemia. No entanto, o regresso à normalidade levou à descontinuidade deste projeto. Assim, sugerimos uma atualização e a continuidade deste projeto a par de algumas melhorias que acreditamos que tornarão a plataforma mais interativa e acessível a todos os alunos. No que toca às melhorias, sugerimos uma maior interatividade na plataforma, com a implementação de fichas de trabalho, visando uma consolidação das aprendizagens e a introdução de conteúdos focados na preparação dos alunos para os exames nacionais (esquemas-resumo e conteúdo acerca das componentes práticas das disciplinas de Biologia e Geologia ou Física e Química A, por exemplo). Esta plataforma poderá servir ainda de apoio aos alunos que são afetados pela falta de professores, em situações de emergência.

Em relação ao projeto de mentoria, esta é uma prática recorrente em países como os EUA e o Reino Unido e que poderia ser implementada em todas as escolas portuguesas, uma vez que acreditamos que trará imensos benefícios, tanto aos mentores, como aos mentorandos. Este programa seria de cariz voluntário, tanto para os mentores como para os mentorandos. A implementação do programa teria início após a primeira avaliação intercalar, para se conseguir avaliar as dificuldades do aluno e verificar se necessitam da mentoria. Sugerimos que as sessões sejam regulares, mas o programa seria adaptado de acordo com a disponibilidade do mentor e do mentorando. Deveria ainda haver uma equipa de monitorização e avaliação constituída por professores ou conselho de turma que avaliaria o percurso do mentor e do mentorando ao longo das sessões.


Medidas Propostas
  1. Introdução de disciplinas/módulos temáticos, com conteúdos programáticos nas áreas de STEAM, Literacia Financeira e Introdução à Política, no último ano do ensino secundário, com objetivo de preparar a vida pessoal e profissional dos estudantes.
  2. Continuidade e desenvolvimento da plataforma #estudoemcasa, ou de uma plataforma homóloga, enquanto serviço público e acessível a todos, visando o apoio à consolidação das aprendizagens e o estudo autónomo dos estudantes.
  3. Criação de um programa de mentoria para alunos dos 2.º e 3. º ciclos e Ensino Secundário onde, de forma voluntária, os alunos mais velhos disponibilizam a sua experiência para ajudar os colegas mais novos, não só na consolidação dos conteúdos estudados, mas também na realização de trabalhos ou, por exemplo, na escolha de curso no ensino secundário.