Exposição de motivos

Ao amplificar as Associações de Estudantes gera uma participação mais ativa e atrai um maior número de jovens para participar ativamente na vida escola, promovendo o envolvimento cívico e de senso de comunidade.
A participação em Associações de Estudantes oferece oportunidades para o desenvolvimento de habilidades de liderança, organização e o desenvolvimento de habilidades necessárias para a vida futura, permitindo, também, um maior envolvimento da comunidade escolar e garantindo uma resolução ativa de problemas através de soluções recorrentes.
A criação de um Sindicato de Estudantes, no Ensino Secundário, potencializa a promoção da defesa de interesses comuns e desenvolve uma consciência cívica.
A criação do Sindicato de Estudantes permite, ainda, que os representantes construam redes e parcerias com estudantes de outras escolas, promovendo a troca de ideias e experiências.
O Sindicato de Estudantes do Ensino Secundário ao estar associado a várias Associações de Estudantes permite que haja um sistema de representação dos alunos de cada escola.

A criação de projetos de voluntariado, em parceria com as escolas, permite expor e transmitir aos alunos os problemas de carácter global, regional ou local, o que os incentiva a uma ação coletiva e em sociedade para a resolução destes.
O estabelecimento de parcerias e Instituições Nacionais de Solidariedade torna a escola mais plural, uma vez que dá lugar ao investimento de alguns projetos que possam incidir na pobreza ou na falta de inclusão social.
O facto de os alunos poderem realizar voluntariado enriquece o seu currículo. Não podemos esquecer que Portugal ocupa o 26° posto dos 28 países da Europa relativamente a participação em voluntariado jovem.

São problemas relacionados com a Economia e a Política, essencialmente, que impedem os cidadãos de estarem informados e preparados para a vida pública. Com a implementação de uma disciplina que colmate estas fragilidades, os estudantes desenvolvem habilidades para tomar decisões financeiras informadas, como investir e compreender conceitos económicos essenciais.
Por sua vez, a inclusão de instrução de cultura política contribui para os jovens serem mais participativos na sociedade atual, podendo futuramente baixar a elevada taxa de abstenção.
Esta disciplina prepara os estudantes para o mundo profissional, fornecendo conhecimentos financeiros e habilidades de comunicação que são fundamentais para o mercado de trabalho.
Paralelamente, a compreensão da Língua Gestual Portuguesa reduz as barreiras de comunicação e promove uma interação mais inclusiva e eficaz.
Assim, ao aprender sobre a Economia e Língua Gestual, os estudantes adquirem uma gama diversificada de habilidades, tornando-se profissionais mais capazes e versáteis.

Medidas Propostas

1. Ampliação das Associações de Estudantes e posterior participação dos seus representantes num Sindicato de Estudantes do Ensino Secundário
2. Criação de mais projetos de voluntariado para os alunos, via parcerias entre escolas e Instituições Nacionais de Solidariedade
3. Implementação de uma nova disciplina opcional e semestral para o Ensino Secundário, onde são abordados temas do foro financeiro e outros temas de inclusão (como a Língua Gestual Portuguesa e a cultura política)