PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Secundária Alves Redol, Vila Franca de Xira


Exposição de motivos
No presente ano letivo desenvolvemos no Projeto Parlamento dos Jovens – Ensino Secundário - propostas que possam construir um modelo de Escola Plural e Participativa, na medida em que, queremos que todos tenham acesso a um Ensino Universal, democrático e participativo, independentemente da sua origem geográfica, económica, de modo a conseguir ultrapassar cada obstáculo que material ou emocionalmente possa sentir.
Deste modo, as nossas propostas incluem a escolha acertada e esclarecida da área profissional através de um maior apoio em rede, implementado pelo Ministério da Educação, a nível das escolhas profissionais, a ajuda a nível psicológico sempre que seja necessário recorrer a esse apoio ao nível da Saúde Mental e por último, construirmos uma Escola cada vez mais inclusiva, onde a Língua Portuguesa possa servir de agente dinamizador da nossa Cultura e tradições.
No que diz respeito à primeira moção, há Escolas que fazem algum apoio através do S.P.O., no entanto, a nossa proposta vai mais além: que seja o Ministério de Educação a fazer essa demonstração (de cursos e áreas profissionais) por Concelho ou Agrupamento de Escolas, dando um apoio mais direto aos estudantes e destacando as profissões mais necessárias no país e, em particular em cada região. Deste modo, os estudantes ficariam mais esclarecidos fazendo as melhores opções num mercado profissional menos saturado.
Relativamente à segunda proposta, já foi tema do Parlamento dos Jovens a problemática da “Saúde Mental”. Regressamos ao assunto, tendo em conta o tema deste ano “ Viver Abril na Educação para uma Escola Plural e Participativa”, na qual se ambiciona incluir todos, sem discriminação de credo, orientação sexual, género , origem étnica ou socioeconómica.
No âmbito da terceira moção, importa relembrar a nossa longa tradição como país de emigrantes. Atualmente, somos também um país acolhedor. Conscientes desta realidade e das dificuldades de integração sentidas por muitos alunos estrangeiros devido ao desconhecimento total (ou em parte) da língua portuguesa, torna-se necessário aumentar o número de professores a leccionar a disciplina de Português Língua Não Materna no currículo dos Ensinos Básico e Secundário, mercê da imigração que temos recebido e, deste modo, permitir uma mais fácil integração destes alunos na escola e na sociedade.


Medidas Propostas
  1. Propomos que o Ministério da Educação construa, a nível nacional, uma rede de apoio aos alunos na escolha das suas áreas disciplinares aquando da mudança de Ciclo, principalmente na passagem do Terceiro Ciclo para o Ensino Secundário e na passagem do 12º Ano para o Ensino Superior, para que cada estudante possa realizar uma escolha consciente e eficaz do Curso que pretende frequentar, tendo em vista a profissão que queira exercer e a procura existente no mercado de trabalho.
  2. Se queremos uma “Escola Plural e Participativa” em que todos possam fazer parte da mesma, sem sofrimento, propomos como 2ª moção, um maior e melhor aproveitamento das aulas de Cidadania com a existência/ apoio de psicólogos nessas aulas abordando a temática da Saúde Mental com debates, palestras, jogos e testemunho de quem tenha já vivido em dificuldades. Achamos, fundamental, esse apoio e as aulas de Cidadania seriam excelentes para tratar o tema. É um assunto que não pode ser esquecido!
  3. Propomos a implementação de um maior número de professores de Português Língua não Materna, por Escola para que todos os alunos estrangeiros sejam integrados, sem passar apenas “pela boa vontade” de quem fala Inglês ou dispõe de equipamentos tecnológicos que façam uma tradução automática. Numa “Escola Plural e Participativa” a integração passa por conhecer a língua do país de acolhimento de modo a conseguir resultados escolares de sucesso para todos os alunos emigrantes.