Exposição de motivos

Abril apresentou o conceito de liberdade a um povo que há muito a ansiava e por ela lutava. Portugal muniu-se de um sistema de educação público, essencial à garantia de igualdade de oportunidades que rege a sua Constituição, de modo perpetuar os valores democráticos. No entanto, a vitalidade da democracia não reside exclusivamente na Constituição, mas principalmente no espírito crítico e na participação ativa de cada cidadão. As taxas de abstenção eleitoral próximas dos 50%, por exemplo, discriminam a falta evidente de literacia político-financeira e histórica do eleitorado e, consequentemente, a falha do sistema de ensino em formar cidadãos capazes de exercer plenamente os direitos e deveres adquiridos após 1974.

É neste contexto que defendemos a importância e a necessidade de proporcionar aos jovens uma formação integral que reforce a dimensão da cidadania e cultive a participação na vida pública e política, tendo como horizonte o zelo pelo bem comum e pela saúde da democracia. A complexidade das sociedades atuais, afetadas e permeáveis às transformações e mudanças céleres do mundo global, exige a formação de cidadãos capazes de intervir na causa pública dando o seu contributo para a discussão e busca de soluções para os problemas que hoje se colocam à humanidade.

Um estado só é plenamente democrático quando os cidadãos são física e intelectualmente livres. Um cidadão só é verdadeiramente livre se for dotado de espírito crítico, informação e cultura

Medidas Propostas

1. Assegurar a todos os jovens estudantes educação política, financeira e cívica através da frequentemente menosprezada disciplina de cidadania, garantindo cultura e espírito crítico às gerações futuras.
2. Horários dos autocarros compatíveis com o horário escolar.
3. Desenvolvimento de um projeto que apoie os alunos no estudo, extra horário escolar.