PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Secundária Dr. José Macedo Fragateiro, Ovar


Exposição de motivos
Ao longo dos anos, o ensino tem estado em contínua evolução, de modo a dar uma maior resposta às necessidades dos alunos, docentes e não docentes ligados à área da educação. Esta melhoria visa a formação e a especialização, com mais eficiência, de futuros profissionais qualificados para o mercado de trabalho, contribuindo para um futuro que permita ao país crescer, tanto internamente, como nas suas relações com o mundo.
No entanto, apesar de vários esforços com a intenção de modificar a educação de acordo com as necessidades atuais da sociedade, muitos aspetos ainda não são contemplados, ou são mediocremente contemplados nas questões abordadas a nível político-social. Devido a este aspeto, existem inúmeros alunos, os quais apostam na educação portuguesa (por escolha própria ou por motivos familiares ou de emprego) como caminho para um futuro de sucesso e têm necessidades às quais a escola não consegue ou não pode ajudar, o que compromete os seus sonhos.
A nível da oferta de cursos, muitos alunos têm certas ideias sobre determinadas áreas, seja de cursos científico-humanísticos, seja de cursos profissionais, as quais não correspondem à realidade que vêm a presenciar, acabando por trocar, mais tarde, de curso e perdendo, muitas vezes, um ano ou mais do seu desenvolvimento, essencial/ais para o sucesso futuro.
A nível da saúde, existem doenças, síndromes…, que afetam um grande número de alunos (diabetes tipos 1 e 2, asma…), frequentadores do ensino normal, as quais não conseguem ser devidamente acompanhadas pela escola, por carência de funcionários, materiais ou instruções de como agir em determinados casos. Além deste aspeto, muitos auxiliares, face à ocorrência de situações de emergência (paragens cardiorrespiratórias, complicações resultantes de asma, injeção urgente de insulina, tratamento de lesões com perda de sangue visível…) não conseguem agir corretamente, sentindo-se inviabilizados ou com falta de formação para tal, o que compromete a saúde dos estudantes.
Por fim, a nível da inclusão de alunos estrangeiros, a incompreensão, muitas vezes, da língua portuguesa leva muitos estudantes a não acompanharem o programa escolar de diversas disciplinas, acabando por desistir ou por não alcançar os seus sonhos.
Assim, são várias as medidas que apresentamos com vista a melhorar estes aspetos referidos acima, desde proporcionar uma experiência mais prática de alguns cursos, ao melhoramento da resposta da escola em situações de intervenção rápida em complicações de saúde e à inclusão de alunos estrangeiros, nomeadamente os que demonstram dificuldades a nível da aprendizagem da língua portuguesa, permitindo, por parte das instituições de ensino, uma melhor resposta às necessidades dos que a frequentam e, deste modo, caminhar para uma escola mais plural e participativa.


Medidas Propostas
  1. Criação de um dia aberto nas escolas (para os Ensinos Regular e Profissional), de modo a orientar os alunos para o seu futuro, que envolva a realização de diversas atividades, como a interação com professores universitários, a experiência de uma parte mais prática de alguns cursos, a comunicação com alunos de Universidades, de entre outras.
  2. Aproveitamento de ex-alunos do 12.º ano do curso profissional de Saúde para prestar auxílio em situações nas quais seja necessária assistência no momento.
  3. Contratação de tradutores linguísticos para as escolas (linguagem verbal e gestual).