PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz


Exposição de motivos
O tema “Viver Abril na Educação…”, que o Parlamento dos Jovens propôs, este ano,
associando-se às comemorações dos 50 anos de Abril, lembrou às escolas e aos alunos que,
apesar de muitas melhorias, esta área ainda enferma de problemas a precisar de solução.
E nós achamos, que toda a sociedade e, claro, sobretudo os alunos, têm que ser envolvidos na
solução.
É forçoso que as ações incidam sobre as várias áreas da educação e, para o Membros da
Comunidade Educativa, a palavra-chave é “COLABORAR”. O nosso país enferma de
dificuldades financeiras, estruturais, e não poderemos apelar unicamente à responsabilidade
do Estado (que recai sobre os impostos) para as encetar.
É urgente educar crianças e jovens críticos, criativos, fortes e resilientes que saibam lidar com
os sentimentos de frustração, de fracasso e de incerteza integrando-os na aprendizagem,
entendidos como experiência transitória necessária ao sucesso de todos nós.
Ensinemos aos nossos pais que crianças felizes não são as que têm uma vida fácil mas as que
são capazes de resolver problemas.
As nossas medidas foram pensadas tendo em consideração três direitos humanos e três áreas
de intervenção, a saber: a inclusão, para todas as crianças e jovens, agora, com meninos
estrangeiros incluídos (o nosso agrupamento conta já com alunos de 45 nacionalidades!); a
redução das desigualdades na educação e na fruição cultural (com uma hora semanal
obrigatória mas com opções) e, por último, mas não menos importante, o direito a aprender a
trabalhar, a ser empreendedor e a trabalhar em projeto.


Medidas Propostas
  1. O Estado deve promover a inclusão de alunos estrangeiros produzindo materiais de apoio à aprendizagem do Português e proporcionando-lhes mais tempos de apoio extra-aula.
  2. Propomos que (no 3º Ciclo e no Ensino Secundário) seja criada uma aula semanal, com opção entre Teatro, Dança ou Música, entre outras, bem como as respetivas infraestruturas.
  3. O Estado deve aumentar o financiamento público de projetos e atividades diversificadas e de interesse como as visitas de estudo.