Exposição de motivos

Num tempo em que parece que abril foi uma conquista inquestionável da liberdade, da igualdade, em que a pluralidade é harmonia, constatamos, todos os dias, nas nossas escolas situações de desigualdade.
Para que os valores de Abril permaneçam é necessário que acompanhem a evolução da sociedade e de uma nova geração que não precisou de conquistar a liberdade, genericamente, falando, mas precisa de ganhar consciência cívica e política para ser interventiva e traçar novos caminhos para uma Escola Plural e Participativa, em que os direitos dos alunos sejam sempre protegidos, em que os estrangeiros sejam integrados sem hipocrisias, proporcionando-lhes as mesmas ambições e em que os alunos ganhem a noção de que as suas opiniões e as suas escolhas podem ser determinantes para o seu futuro pessoal e para o país onde nasceram ou foram acolhidos.

Medidas Propostas

1. Criar uma Assembleia de Alunos (conselho escolar, regional, nacional) para os alunos terem uma voz ativa nas problemas / decisões que afetam o percurso escolar dos jovens, tornando-o o mais equitativo possível.
2. Estabelecer um ano zero para os alunos estrangeiros se adaptarem ao país, à língua e à cultura, de modo a terem as mesmas oportunidades.
3. Introduzir no currículo do Ensino Secundário uma disciplina- Consciência Cívica - cujo objetivo é desenvolver a importância da participação dos jovens numa sociedade plural e em constante evolução, que contemplaria, obrigatoriamente, um trimestre de Introdução à Política, outro de Língua Gestual e outro de Primeiros Socorros.