PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Básica de Manhente, Barcelos


Exposição de motivos
O tema em discussão é muito pertinente por trazer à discussão um grave problema estrutural, só possível de resolver se houver interesse político e investimento dos governos na Escola Pública. Qualquer proposta de medida a implementar irá apenas minimizar o problema, por serem muitas as áreas a resolver. 50 anos passados da Revolução de Abril, muito está por fazer na Educação e na Escola Pública.
Várias gerações viveram um Futuro incerto, por não haver um rumo sólido e verdadeiras reformas educativas. Desde 1974 até hoje, 21 ministros apresentaram novas ideias e decidiram reformas curriculares e organizativas da educação, mas não se sente que tenha havido melhorias significativas na formação e educação dos jovens, por não ter havido um fio condutor com vista à melhoria. Antes pelo contrário, tem-se sentido um abandono da Educação em geral e da Escola pública em particular e a consequente deterioração dos recursos, humanos e materiais, agravados pela simplificação das aprendizagens.
Os desafios sociais e culturais que se adivinham, a multiculturalidade já presente nas escolas portuguesas e as exigências apresentadas pelas novas gerações, obrigam jovens e adultos, políticos e cidadãos a refletir e discutir, de forma séria, sobre que Escola queremos, que formação estamos a dar aos jovens, que condições de aprendizagem lhes proporcionamos.
A degradação física das Escola Públicas, a perda de valores humanistas da sociedade e os desafios tecnológicos, tornam Urgente o Investimento em Recursos Humanos (Professores, Auxiliares, Técnicos Especializados), no apetrechamento dos espaços, a par do apoio social, na modernização dos recursos tecnológicos.
É preciso apetrechar os jovens de ferramentas para encarar o século XXI, desmistificar os seus medos, apoiar as suas esperanças, mas acima de tudo dar-lhes condições para entender o mundo que os rodeia, um mundo global, intercultural, competitivo, ameaçado pela guerra e pelas alterações climáticas, mas também solidário, formador, desafiador.
O nosso lema é "INVESTIR NA EDUCAÇÃO PARA NÃO GASTAR NA PRISÃO"
Assim, propomos as seguintes medidas:
1. Investimento urgente na Escola Pública – obras nos edifícios, melhor internet, mobiliário, equipamento tecnológico, professores, auxiliares, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas.
2. Formação de todos os alunos em suporte básico de vida e primeiros socorros, para que se tornem salvadores, cuidadores, solidários.
3. Articular a formação académica com o mundo do trabalho, a partir do 8º ano, para ajudar os alunos a decidir o seu percurso escolar e profissional e para que a sua integração na vida ativa seja melhor, mais consistente e mais eficaz.


Medidas Propostas
  1. Investimento urgente na Escola Pública – obras nos edifícios, melhor internet, mobiliário, equipamento tecnológico, professores, auxiliares, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas.
  2. Formação de todos os alunos em suporte básico de vida e primeiros socorros, para que se tornem salvadores, cuidadores, solidários.
  3. Articulação entre a formação académica e o mundo do trabalho, a partir do 8º ano, para ajudar os alunos a decidir o seu percurso escolar e profissional e para que a sua integração na vida ativa seja melhor, mais consistente e mais eficaz.