Exposição de motivos

O acesso à educação e à cultura é um direito de todos os Portugueses, consagrado na Constituição da República Portuguesa e na Lei de Bases do Sistema Educativo e só uma Escola pública de qualidade pode garantir que todos se preparem para os desafios sociais e profissionais do futuro.
Os jovens consideram que está na altura dos governos investirem a sério na Educação, um dos pilares de uma sociedade democrática.
Um aspeto essencial é dar condições aos professores para fazerem um melhor trabalho e entusiasmarem os jovens a procurarem a carreira docente.
Nas zonas do país onde há concentração populacional, as turmas são enormes, os professores não têm mecanismos de ensino-aprendizagem para garantir que todos os alunos consigam desenvolver as suas aprendizagens, e não têm condições para dar o apoio necessário aos alunos que precisam de mais tempo ou que têm lacunas. É essencial criar condições para que isso aconteça e para que os alunos vejam na profissão docente condições que os levem a querer essa carreira para o seu futuro.
Entendemos que cada vez aumenta mais a disparidade entre o ensino público e privado, e isto devia ser já algo suficiente para o Estado português olhar para os alunos e para aquilo que falta quando se fala em políticas inclusivas.
A geração dos nossos jovens está muito distante do Abril de 1974 e dos seus valores. Para garantir os princípios da revolução e dos direitos ganhos é fundamental dar a conhecer aos jovens o que é necessário para garantir esses direitos e o que a ditadura não permitia. É necessário dar-lhes a conhecer aquilo que representa a falta de liberdade e a não possibilidade de optar/ escolher quem governa, dar-lhes a entender o valor da liberdade e “mostrar-lhes” /reforçar a informação sobre os princípios de uma sociedade democrática.

Medidas Propostas

1. Exigir qualificação profissional dos professores, para garantir que os alunos tenham assegurada uma boa educação.
2. Reduzir o número de alunos por turma de modo a garantir o devido apoio a cada um, criando condições de trabalho que estimulem o interesse de estudantes atuais a seguirem a vertente do ensino (professor);
3. Criar um Conselho escolar participativo “Abril na Educação”.