PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Básica de A Ver-o-Mar, Póvoa de Varzim


Exposição de motivos
O 25 de Abril trouxe mais liberdade e mais acesso a todos à Educação. No entanto, vemos cada vez mais, situações ao nível da educação que pode pôr em causa os valores conquistados com esta Revolução, de liberdade, de oportunidade, de inclusão. Assim 1-Falta de funcionários nas escolas: causa insegurança na comunidade educativa, aumenta situações de agressão, bullying. Os funcionários são essenciais, até, na monitorização dos comportamentos e saúde mental. A falta de funcionários pode levar ao encerramento das escolas; 2-falta de professores: a falta de motivação dos professores, a desvalorização das suas carreiras faz com que os melhores professores estejam desmotivados para nos dar aulas e os jovens não queiram exercer essa profissão no futuro; 3- Provas de aferição: numa altura em que se procura a inclusão na educação, estas provas não são inclusivas, os alunos que acabam de chegar do estrangeiro, que por vezes não falam a língua ou tiveram currículos diferentes têm de fazer as provas, assim como os alunos com decreto lei 54/2018; os conteúdos são de 2 ou 3 anos do ciclo e nem sempre com matérias transversais. Ao se fazer a comparação a nível nacional e por NUT's não se tem em conta estas desigualdades. Além disso, ao não contar para avaliação, os alunos desvalorizam, logo, nem são inclusivas, nem aferem nada, constituindo um gasto inútil do dinheiro dos contribuintes


Medidas Propostas
  1. Permitir a criação de uma bolsa concelhia de funcionários escolares que possam ser imediatamente colocados nas escolas, em caso de necessidade; fornecer formação adequada e valorizar as suas carreiras, para que possam se sentir motivados e competentes para lidar com crianças e jovens.
  2. Valorizar os professores, restaurar-lhes o respeito que começa pela sua valorização social mas, também nas suas carreiras (devolver-lhes o devido); incentivar as deslocações, tal como já fazem com outras carreiras, com suplementos de deslocação e viagens (como já fazem com os médicos, juízes e deputados); fornecer-lhes subsídios de risco, para escolas em meios socialmente mais desfavoráveis; aumentar as penalizações por agressões físicas e morais aos professores;
  3. As provas de aferição devem ser abolidas.