PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Agrupamento de Escolas Carolina Michaelis


Exposição de motivos
1-Muitos alunos estrangeiros têm naturais dificuldades de integração por não dominarem a língua. Os alunos com dificuldades de aprendizagem, muitas vezes também se sentem excluídos e com pouca autoestima. Em ambos os casos têm aulas de apoio com professores, o que é positivo.
Passarem a ter também 2 ou 3 horas de apoio por semana com colegas, teria talvez um impacto educativo e sobretudo inclusivo maior, e que poderiam ser realizados como projeto de Cidadania. E para os alunos que dessem esses apoios, também iria valorizar as suas competências de responsabilidade e cooperação.
Já existem programas de apoio à aprendizagem feita por alunos mais velhos, mas abrangem poucos alunos e não têm caráter universal a todas as escolas.
2- Promoção de atividades lúdicas e pedagógicas com o intuito de motivar a sociabilização dos alunos. E isso conseguia-se se existissem outras atividades de lazer que concorram com o telemóvel por serem interessantes.
A Escola podia promover mais atividades e mais frequentes dos Clubes, e abranger mais alunos (ex. Ciência, cinema, teatro, dança, etc.).
Poderia haver também mais espaços de jogos (ping-pong, futebol, basquete, skate, patins, etc.), como ofertas de atividades lúdicas e ao mesmo tempo pedagógicas.
3- A Educação Física tem apenas 3h/semana, e o desporto escolar abrange apenas 1 ou 2 horas por semana. Talvez por isso só 5% dos alunos em Portugal, se inscreve no desporto escolar.
Fazer desporto fora da escola implica custos e em algumas regiões há pouca oferta de desporto.
As férias desportivas não estão acessíveis a todos, e muitos jovens passam demasiado tempo em casa, sozinhos e com ecrãs.
Como a maioria das escolas têm boas instalações desportivas que custaram caro ao Estado, é preciso rentabilizá-las.
Propõe-se alargar em horas e diversidade o desporto escolar, em que cada aluno possa escolher um desporto e praticá-lo com mais frequência, 2 tardes ou manhãs por semana, no seu tempo não letivo. Nas escolas que têm as instalações sempre ocupadas, o desporto escolar pode acontecer ao final da tarde.
Propõe-se também que nas férias de Natal, Páscoa e de Verão, no mês de julho e 1ª quinzena de setembro (em junho há aulas ou exames), haja a possibilidade de praticar desportos nas escolas (futebol, basquete, voleibol, ténis, atletismo, patinagem, etc.), com ou sem competição. Seriam supervisionadas por professores de EF que durante o ano poderiam ser libertados dos trabalhos não letivos, como biblioteca, vigilância de exames, etc.
Nas férias o desporto podia ser praticado de manhã, complementado com tardes de cinema, leitura, etc., almoçando na escola (já que as cantinas escolares continuam a funcionar para situações de alunos carenciados).
Também poderia haver mais parcerias das escolas com entidades exteriores (ex. piscinas, parques de desportos), para a prática de desportos inexistentes nas escolas (ex. natação, surf, rapel, escalada, arvorismo, etc.), para experimentação e depois para praticar regulamente.


Medidas Propostas
  1. Melhor inclusão de todos no ambiente escolar.
  2. Menos telemóvel na Escola com a promoção de atividades lúdicas e pedagógicas nas escolas.
  3. Mais desporto na Escola.