Exposição de motivos

A existência de uma escola plural, democrática e participativa, implica uma escola inclusiva em que todos tenham voz. Assim é, importante destacar que a igualdade é um dos principais princípios de uma gestão democrática na escola. Isso significa que todos os membros da comunidade escolar, sejam eles alunos, professores, funcionários ou pais, devem ter as mesmas oportunidades e direitos dentro da instituição de ensino. Isso implica em garantir a igualdade de acesso a recursos e oportunidades educacionais, bem como a igualdade no tratamento e na tomada de decisões.
Além disso, a liberdade também é um princípio fundamental da gestão democrática na escola. Isso significa que todos os membros da comunidade escolar têm o direito de expressar suas opiniões, ideias e sugestões, assim como o direito de participar ativamente das discussões e processos de tomada de decisão. A liberdade também implica em estimular a autonomia dos alunos, permitindo que eles tomem decisões e assumam responsabilidades dentro da escola.
Outro princípio importante é a participação, que envolve a inclusão de todos os membros da comunidade escolar nas decisões e processos de gestão. Isso significa que é necessário criar espaços e mecanismos que permitam a participação ativa e efetiva de todos, promovendo a escuta ativa e o diálogo entre os diferentes atores envolvidos na vida escolar.
A transparência é outro princípio fundamental da gestão democrática na escola. Isso implica em garantir que todas as informações relevantes sobre a gestão da escola sejam acessíveis a todos os membros da comunidade escolar, de forma clara e compreensível. Isso também implica em garantir a prestação de contas e a transparência na tomada de decisões.
A divisão de responsabilidades é outro princípio importante da gestão democrática na escola. Isso significa que todas as tarefas e responsabilidades devem ser compartilhadas entre os diferentes atores envolvidos na vida escolar, de forma a promover a colaboração e o trabalho em equipe. Isso implica em reconhecer e valorizar as habilidades e competências de cada membro da comunidade escolar, buscando a complementaridade e a diversidade de talentos. Promover a participação e o protagonismo dos diferentes atores envolvidos na vida escolar na tomada de decisões, descentralizando o poder e distribuindo as responsabilidades. Isso implica em criar espaços e mecanismos que permitam a participação ativa de todos, buscando a construção coletiva de soluções e ações.

Medidas Propostas

1. Organização de palestras, debates e entrevistas ,com a participação de políticos e deputados, bem como, testemunhos de familiares que viveram antes do 25 de abril e jovens universitários. Realização de campanhas e medidas de sensibilização ressalvando para uma participação mais ativa, nas tomadas de decisão dos jovens, com associação da estudantes. Estas atividades têm como grande objetivo sensibilizar o público-alvo, para o impacto do 25 de abril e da democracia na educação portuguesa.
2. Realização de exposições com trabalhos dos alunos sobre a educação ao longo da História até aos nossos dias. Visualização de vídeos; Quizz, inquéritos e Concursos sobre o tema, nas turmas de Cidadania. Com estas abordagens pretende-se que os jovens reconheçam o impacto da democracia e dos valores democráticos numa escola do século XXI. Pretende-se também organizar cursos, workshops e atividades de capacitação para ajudarem os jovens a desenvolverem habilidades de liderança e trabalho em equipa.
3. Criação de um gabinete, onde os alunos prestarão esclarecimentos de forma divertida e inovadora. O seu objetivo é apelar para uma escola participativa, democrática, inclusiva e justa, visando o maior envolvimento dos jovens na construção de novos caminhos para uma escola plural e participativa. Pretende-se também criar um conselho de alunos onde os mesmos poderão apresentar recomendações/ sugestões consideradas pertinentes para serem referenciados aos diferentes órgãos de decisão da escola.