Exposição de motivos

Há exatamente 49 anos 10 meses e 22 dias deu-se a tão famosa Revolução 25 de Abril. Porquê falar sobre este propósito?
Com a Revolução dos Cravos muitas coisas mudaram, e o tema do Parlamento dos Jovens - “Viver Abril na educação: caminhos para uma escola plural e participativa” - surge como um apelo à reflexão para relembrar os aspetos positivos que esta Revolução nos trouxe no âmbito educacional, promovendo assim uma escola que apoia, ensina e celebra a diversidade, estimulando a participação ativa dos estudantes e proporcionando um ambiente mais inclusivo. Há 49 anos, os nossos avós lutaram para que hoje conseguíssemos refletir sobre os valores de igualdade, fraternidade e acima de tudo que fossemos livres, que refletíssemos sobre a liberdade que temos. Isto tudo deverá ou pelo menos deveria ser uma inspiração para que moldássemos uma educação mais plural e participativa alinhada com os princípios democráticos da nossa sociedade.
Defendemos a ideia de uma escola que reconhece e sabe valorizar a diversidade, uma escola que não deixa ninguém de fora e que se adapta a todos os tipos de casos que a constituem. Propomos a implementação de currículos inclusivos, que complementem diferentes perspetivas culturais, étnicas, sociais e de género garantindo que todos os estudantes possam reconhecer-se e sentir-se representados nas propostas apresentadas.
Já a frase “A liberdade não é mais do que uma oportunidade para sermos melhores” refere para o facto de abraçarmos a oportunidade de adaptar as escolas para que se reflitam nos princípios democráticos que inspiraram a Revolução dos Cravos e assim formar cidadãos conscientes, críticos e comprometidos numa sociedade mais justa e igualitária. Formaríamos cidadãos que lutariam pela sua liberdade como há 49 anos atrás.

Medidas Propostas

1. Melhorar a interação dos alunos da unidade especial com os alunos de currículo regular, criando um clube em que os alunos da unidade especial possam mostrar trabalhos, fazendo atividades e jogos com os outros alunos.
2. Alteração no currículo, criando uma disciplina opcional de educação sexual,
3. Criação de clubes de debates / workshops para abordar temas do dia-a-dia, tais como habilidades socioemocionais, literacia financeira, saúde mental, diversidade e inclusão, sustentabilidade, entre outros.