Exposição de motivos

Implementação de sessões periódicas (uma por período se possível) nas turmas, pelos psicólogos do agrupamento, com o objetivo de dotar os alunos de ferramentas que os ajudem a lidar com possíveis adversidades e situações de conflito. Ou seja, seriam sessões esclarecedoras e promotoras da saúde mental nos jovens. Os psicólogos fariam, periodicamente, uma ida a todas as turmas da escola de forma a ensinar os alunos a lidar com possíveis situações de conflito
Com estas sessões os alunos ficam dotados de instrumentos que poderão usar na sua vida e que irão ajudá-los a ultrapassar possíveis adversidades.

Criação de um programa de mentoria entre pares, com o objetivo de promover a entreajuda entre os alunos e desenvolver competências sociais e de autoestima. Esta medida consiste no apadrinhamento dos novos alunos na escola assim como acontece com os caloiros na universidade. Cada aluno do 9º ou do 10º anos seria atribuído, aleatoriamente, a um aluno do 11º ou 12º. Este aluno mais velho teria a missão de encaminhar e aconselhar o seu mentorando, de forma a ajudar na integração do mesmo na escola ou qualquer outra dificuldade que este possa enfrentar. É importante referir que os alunos selecionados como mentores receberiam uma pequena formação, dada pelos psicólogos da escola para poderem ler qualquer tipo de comportamento que seja indício de uma possível doença mental.

Criação de um fundo anual para cobrir os custos dos serviços de saúde mental em contexto escolar e (medida da lista d).
Como todos sabemos vivemos num mundo materialista em que tudo custa dinheiro, sem ele é impossível resolver um problema desta gravidade. Assim, consideramos que é essencial um investimento governamental multissetorial em programas abrangentes, integrados, e baseados na evidência, que consciencializem, promovam e protejam a saúde mental dos jovens. Como todos sabemos, hoje em dia passamos mais tempo na escola do que em casa (cerca de 7 horas por dia) e quem nos acompanha durante esse período de tempo são os professores e funcionários. Visto que é também na escola que os jovens convivem, crescem e lidam com os obstáculos que vão aparecendo ao longo desta fase na sua vida, é normal que haja situações em que podem precisar de ajuda no que toca na saúde mental e por isso achamos essencial que o corpo docente e não docente saiba intervir caso seja necessário.

Medidas Propostas

1. Criação de um programa de mentoria entre pares, com o objetivo de promover a entreajuda entre os alunos e desenvolver competências sociais e de autoestima.
2. Implementação de sessões periódicas nas turmas, pelos psicólogos do agrupamento, com o objetivo de dotar os alunos de ferramentas que os ajudem a lidar com possíveis adversidades e situações de conflito.
3. Criação de um fundo anual para cobrir os custos dos serviços de saúde mental em contexto escolar e investir na formação do corpo docente e não docente no âmbito desta problemática.