Exposição de motivos

Ao contrário do que por vezes possa parecer, a escola não proporciona apenas uma educação formal, limitada à instrução ou à transmissão de conhecimento. Esta importante instituição é responsável também por providenciar uma educação informal, ou seja, que compreende o desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico
Já lá vai a crença de que ou usamos uma parte do nosso cérebro destinado à razão e outra à emoção. Somos diariamente confrontados com a falta de inovação no nosso sistema de ensino. Há 30 anos que não existem mudanças no nosso ensino.
Encontramo-nos numa sociedade sobrecarregada de estimulação. A diversão e entretenimento que procuramos nas redes sociais e até mesmo nos vídeo jogos levam muitas das vezes ao isolamento e ao afastamento social. Socializar é fundamental para trabalharmos diversas zonas do nosso cérebro. Ao socializarmos obtemos uma taxa de autodesenvolvimento e uma taxa de saúde mental e controlo emocional muito superior. O isolamento criado na maioria das vezes por uma dependência relacionada com as tecnologias leva à redução de estímulos e diminuição do nosso índice de bem-estar emocional. Levando-nos a uma relação muito importante, pois para sermos seres emocionalmente saudáveis temos que ser relacionalmente saudáveis. É fundamental que exista uma luta constante contra estas tecnologias, com o tempo que perdemos nelas, com a falta de estabilidade emocional que nos criam e sobretudo com as relações pessoais que arruínam. Todos estes fatores vão levar a que se crie uma falta de relevância própria no meio social, onde estamos inseridos, o que leva a dependências e adições debilitando a saúde mental nos jovens.

Medidas Propostas

1. Promoção de Ações de sensibilização/formação nas escolas para a Saúde Mental
2. Criação de um programa denominado Agilidade emocional
3. Aumento do número de psicólogos nas escolas