Exposição de motivos

1-Considerando que a saúde mental é ainda um assunto tabu, a criação de um “Projeto de Saúde Mental” permitirá olhar com naturalidade para este tipo de problemas.
A equipa dinamizadora do projeto será constituída por Professores, Alunos, Encarregados de Educação e o Psicólogo Escolar e promoverá a realização de campanhas de sensibilização sobre a realidade nacional, relativamente a esta problemática, convidando profissionais da área da saúde mental, com experiência em casos com adolescentes, para orientação de sessões na Escola, umas direcionadas apenas aos jovens e outras abertas a Encarregados de Educação, Diretores de Turma e Professores em geral. O objetivo é fazer uma sensibilização para a temática, de modo a facilitar a deteção de casos e uma melhor inclusão na comunidade escolar.
Conscientes de que, se a mente está doente, o corpo sofre também, deve promover-se o lema “corpo são em mente sã”.
2- Às vezes, quem sofre de ansiedade e de depressão precisa apenas de alguém com quem falar, situação que se agravou com o isolamento, causado pelo período de pandemia que se viveu.
Sendo a Escola um espaço de pressão ao nível académico, constata-se existir um número crescente de jovens que sofrem de ansiedade, de desgaste psicológico, muitas vezes manifestos em ataques de pânico, e mesmo de depressão. Assim, entende-se que poder partilhar estes estados emocionais fará parte do processo de superação.
Esta troca de experiências poderá incluir quem já tenha enfrentado problemas semelhantes, no passado, e que os tenha ultrapassado, mostrando que é possível vencer as situações e seguir em frente.
Os clubes de partilha serão, pois, um meio para promover bem estar psicológico e emocional.

Medidas Propostas

1. Criação de um Projeto de Saúde Mental que diligencie campanhas de sensibilização para esta temática, de modo a promover a desmistificação de um assunto ainda tabu na nossa sociedade, facilitando a deteção de casos e promovendo a inclusão.
2. Criação de um espaço de entreajuda entre pares “Um Outro Olhar”, no formato de um clube, com horário fixo, numa tarde sem aulas, onde se realize a partilha de problemas de caráter psicológico/emocional e o modo de enfrentar e ou ultrapassar estas situações e seguir em frente.
3. Só são propostas duas medidas.