Exposição de motivos

1.ª medida: De acordo com a Ordem dos Psicólogos, a interferência destes nas escolas é de extrema importância, uma vez que já demonstrou aumentar a satisfação dos alunos face ao ambiente escolar à vida. Demonstrou também um melhoramento da gestão emocional e das estratégias de resolução de problemas dos jovens. Estes são apenas alguns dos exemplos dos impactos que a presença destes profissionais possui. 
Se os psicólogos têm um papel fulcral no funcionamento escolar, a assistência social não fica para trás. Segundo Marta Rita, Licenciada em Serviço Social pela Universidade Católica de Lisboa, “A contratação destes tipos de profissionais de assistência social foi considerada como
uma mais-valia nas equipas multidisciplinares pelas novas dinâmicas que trazem no seio escolar e estratégias que implementam de aproximação entre as famílias e a escola”.
2.ª medida: A escola, segundo a DGE, constitui um importante contexto para a aprendizagem e o exercício da cidadania e nela se refletem preocupações transversais à sociedade, que envolvem diferentes dimensões da educação para a cidadania, tais como: a educação para os
direitos humanos, a educação para a igualdade de género, a educação intercultural, o voluntariado, a educação para os media e a educação para a saúde e a sexualidade. Assim sendo, concluímos que é importante fomentar estes conceitos, a partir de palestras ou atividades didáticas e lúdicas, com o propósito de os mais jovens começarem a interiorizá-los e cumpri-los.
3.ª medida: Todos os anos realiza-se a nível nacional, duas vezes ao ano, o movimento “Dia de Aulas ao Ar Livre” com crianças do ensino pré-escolar, que promove a aprendizagem experiencial e o desenvolvimento ativo das crianças. A realização de atividades ao ar livre é fundamental para a aprendizagem de valores como a resiliência, o trabalho em equipa, a liderança, a criatividade e o desenvolvimento motor.
Diversas áreas da ciência e medicina comprovam que as atividades ao ar livre podem constituir uma fuga ao stress, à ansiedade. Contudo, esta prática não tem de ser longa ou exigente. Um estudo britânico, da universidade de Essex, comprovou que 5 minutos diários de atividade
física ao ar livre têm um grande efeito no bem-estar mental do ser humano. Mesmo que o tempo não fosse maior, os efeitos positivos continuavam aparentes, tendo, no entanto, menor intensidade.
Assim, concluímos que estas atividades são também importantes nas escolas básicas e secundárias e que se deviam realizar, frequentemente. Deve referir-se ainda que com isto, a exclusão social poderá ser evitada, a pressão psicológica diminuída e a relação interpessoal entre alunos e professores poderá ser melhorada.

Medidas Propostas

1. Contratação e formação de profissionais nas áreas da psicologia e assistência social nas escolas.
2. Implementação de palestras destinadas aos mais jovens no âmbito da cidadania, com profissionais das áreas expostas nestas.
3. Financiamento de atividades ao ar livre: atividades físicas, clubes, ateliers.