PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Profissional Amar Terra Verde


Exposição de motivos
A Saúde Mental está cada vez mais presente na agenda pública e política, pois consiste num desafio ao qual é fundamental dar resposta. Considerando os números mais recentes: 23% da população portuguesa sofre de alguma perturbação do foro mental ou de uso de substâncias, o que torna Portugal no segundo país da UE com maior percentagem de anos vividos com incapacidade devido à carga de doenças mentais.
Para termos uma ideia concreta, estima-se que um em cada cinco portugueses tenha algum tipo de episódio nos 12 meses anteriores a consultar o médico. No espaço europeu, só a Irlanda do Norte tem piores estatísticas do que as nossas.
Isto não quer dizer que ignoremos uma questão absolutamente essencial: crises como a que atravessamos condicionam significativamente o que designamos por determinantes de saúde mental. A pobreza, o desemprego e precariedade em geral são alguns dos fatores de risco mais robustos para a patologia e sofrimento mental e, relativamente a estes aspetos, o nosso país tem vulnerabilidades importantes e que são conhecidas. Por isso, estamos preocupados com o impacto que esses aspetos possam ter no futuro próximo. Mais do que qualquer outra especialidade médica, a psiquiatria vê a medicina como uma ciência social.
As expressões «Os tratamentos não resultam. Isso não tem solução.» eram até há pouco tempo a ideia dominante em relação às doenças mentais. Mais que isso: as doenças mentais eram, na maioria das vezes, associadas a preconceitos e mitos e não havia, sequer, a ideia de que se tratava de uma questão de saúde. Em 2018, num ensaio que se preocupa especialmente, mas não apenas, com a realidade portuguesa, traça-se a evolução dos conceitos de saúde mental e doença mental, faz-se a história do progresso científico, do tratamento e da prevenção, e a síntese dos mais recentes conhecimentos sobre causas, diagnósticos e impactos – físicos, sociais e humanos – da doença mental, um dos principais desafios da saúde pública no século XXI.


Medidas Propostas
  1. A criação de condições efectivas para existir ajuda profissional gratuita e disponível né medida em que um profissional da área representa um elevado custo, e isso é um fato que muitas vezes inibe a sua procura.
  2. Proporcionar o maior número de atividades ao ar livre e do interesse de cada um. Esta solução implica a criação de espaços de convívio social pelo menos um em todos os concelhos.
  3. Nas escolas existir a possibilidade de apoio não só ao aluno mas também aos elementos do agregado familiar. Esta possibilidade poderia ajudar muitas famílias pois o aluno durante o período em que está na escola até se pode sentir bem, enquanto está com os amigos, mas ao chegar a casa sente o isolamento, a discórdia o que afeta muito a sua saúde mental.