Exposição de motivos

M1- Este cheque tem a abrangência prevista para toda a população, de modo que, à semelhança do que sucede com o cheque-dentista, este mecanismo permita corrigir acentuadas assimetrias e limitações territoriais de oferta pública de cuidados de saúde mental e potenciar uma intervenção mais atempada.

M2- Esta intervenção tem em conta as mudanças organizacionais para um ambiente psicológico seguro, estável e positivo. Pretende-se formar os corpos não docentes na detecção/identificação e abordagem básica e adequada de potenciais quadros de perturbação mental e risco de suicídio nos jovens.

M3- No sistema de ensino Finlandês, provavelmente o mais eficiente do mundo (confer resultados PISA), a carga letiva é das mais baixas da Europa, primando pela felicidade dos alunos e autonomia dos professores a traçar o currículo.
Pelo contrário, o sistema de ensino Português tem uma das cargas letivas mais pesadas da Europa, sendo o currículo altamente centralizado e extenso. As crianças não têm tempo para ser crianças, para brincar, os jovens são sobrecarregados com aulas durante as manhãs e as tardes. A brutalidade do tempo dedicado à escola acresce com os trabalhos de casa a várias disciplinas por semana.
Consequentemente, o excesso de carga letiva prejudica a saúde mental dos jovens, faltando-lhes espaço para algo básico como conviver ou praticar desporto.

Medidas Propostas

1. M1-Cheque-psicológico: A implementação da figura do cheque-psicológico.
2. M2-Formação de auxiliares da ação educativa para potenciais comportamentos de risco: Intervenção no estabelecimento de ensino.
3. M3-Tempo para ser jovem: Redefinição do curriculum e consequente redução da carga letiva semanal.