PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Agrupamento de Escolas de Caldas de Vizela, Vizela


Exposição de motivos
Somos jovens e enquanto tal observamos e sentimos imensas pressões que nos têm vindo a, cada vez, mais a condicionar e influenciar a nossa saúde mental. Saídos de momentos difíceis de uma pandemia que nos obrigou a manter distância uns dos outros e a habituarmo-nos a uma escola diferente da escola que conhecíamos, regressámos para uma realidade que acaba por levantar problemas de adaptação.
Por isso mesmo, fomos levados a refletir e a tentar repensar a escola, e adaptar algumas das realidades às nossas necessidades. Nesse sentido, consideramos essencial que os jovens possam ter acesso a um leque mais variado de opções que os preparem para a vida académica ou de trabalho. Horas a fio, sentados a tentar manter o mesmo nível de atenção e a trabalhar para cumprir programas, nem sempre apropriados à realidade do mundo que teremos de enfrentar, leva-nos a propor uma redução da carga letiva e redirecionar essas horas para conseguirmos aprender fazendo, tendo acesso a outro tipo de atividades extracurriculares que acabam por nos dar conhecimentos essenciais e nos preparam para enfrentar as dificuldades da vida de uma forma mais robusta.
Por outro lado, se tivermos em conta que “as pressões” por nós sentidas podem advir de problemas externos à escola, que nem sempre queremos ou podemos partilhar com os pais ou encarregados de educação, somos de opinião que a facilidade que existe nas escolas de contactar e procurar ajuda junto dos serviços de psicologia, não seja regida pela obrigatoriedade de comunicar aos encarregados de educação que os seus educandos procuraram essa ajuda.
Unindo esforços, mesmo com pequenas adaptações, conseguiremos uma escola com alunos mais motivados e menos “perseguidos” por problemas de saúde mental.


Medidas Propostas
  1. Redução da carga horária letiva, proporcionando um melhor aproveitamento das capacidades de atenção e consequente melhoria das aprendizagens dos alunos.
  2. Criação de “Ofertas de Escola” no âmbito da criação de atividades extracurriculares que promovam a sã convivência entre os alunos e o empenho em ações que promovam a saúde e bem-estar da comunidade em que estão inseridos
  3. Criação da possibilidade de não obrigatoriedade de comunicação, aos encarregados de educação, no caso do alunos assim o solicitarem, sempre que a nível individual optem por procurar auxílio dos Serviços de Psicologia das escolas/agrupamentos.