PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Ponte da Barca


Exposição de motivos
Um quinto da população portuguesa sofre de algum tipo perturbação psiquiátrica. 4% da população adulta apresenta uma perturbação mental grave. Apenas um quarto dos doentes recebe tratamentos.
Antes da pandemia, um em cada sete adolescentes apresentava problemas do foro mental. No período pós-pandémico, um em cada cinco jovens passaram a sofrer deste tipo de condição.
O SNS gastou 32,5 milhões de euros em medicamentos no primeiro semestre do ano de 2022. Nesse período, venderam-se, em média, mais de 59.732 embalagens de ansiolíticos, sedativos, hipnóticos e antidepressores por dia, totalizando 10,871,282€.
Face a desafios cada vez mais exigentes e frequentes, observamos, quer em contexto escolar, quer em contexto familiar, situações de sofrimento, por vezes extremo, entre os jovens, o que condiciona o seu bem estar presente e futuro.
Enquanto jovens sentimos que é imprescindível investir na saúde mental. O direito à saúde deve chegar a todos os jovens portugueses, independentemente da sua situação socioeconómica. Considerando-se a agudização desta problemática, urge atuar de forma célere percorrendo várias faixas etárias. Assim, as propostas avançadas visam atuar de forma preventiva em contexto escolar, mas também numa perspetiva mais abrangente.


Medidas Propostas
  1. Psico-Cheque: Atribuição de um cheque de periocidade anual a todos os alunos do 1º ao 12º ano. De acordo com a avaliação do psicólogo, o cheque poderá ser prolongado por mais 5 sessões de acompanhamento.
  2. Criação de uma plataforma gratuita de acesso público para agendamento de consultas de psicologia online.
  3. Disponibilização de formação obrigatória especializada na área da saúde mental dirigida a professores, assistentes operacionais e técnicos de todos os estabelecimentos de ensino.