PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Secundária Inês de Castro


Exposição de motivos
Promover aulas de comunicação interpessoal nas escolas - É percetível que muitos alunos desconhecem a melhor maneira de comunicar; de serem claros e objetivos na informação que pretendem transmitir ao próximo, de não terem a noção das consequências das suas palavras nas outras pessoas, ou mesmo de não saberem expressar o que sentem. Desta forma é imprescindível a implantação de horas no horário escolar de todos os alunos que frequentam a escola pública, destinadas à aprendizagem de formas de comunicação assertivas para que assim haja uma diminuição do número de alunos em situação de desespero por serem incompreendidos ou por estarem sujeitos á violência verbal, sem terem condições de colocar os seus limites ao outro. Para além de melhorar a capacidade de transmitir sentimentos, aumentar os espaços de escuta e de empatia pelo outro, estas aulas permitirão um maior sucesso académico uma vez que os alunos adquirem competências e uma maior capacidade de interpretação de problemas que podem surgir ao longo do seu percurso académico e da sua vida como cidadãos. Por outro lado, esta solução evitaria muitos mal-entendidos e deduções erradas que causam traumas muitas vezes desnecessários. Sendo que a melhor forma de resolver um problema é evitá-lo.

Incluir a terapia individual e/ou em grupo na CPCJ - Uma vez que a missão principal da CPCJ é promover o bem-estar de crianças e jovens em situação de risco, seria uma mais valia ter uma estratégia complementar. Sugerimos assim, a terapia individual e/ou em grupo que promove o crescimento pessoal, psicológico e social dos jovens permitindo que estes comuniquem sobre os seus problemas, que são muito semelhantes aos de outros jovens e assim, potencializar uma maior capacidade de resolução de problemas. Os espaços de terapia proporcionam um espaço de partilha e aconselhamento entre jovens e profissionais devidamente credenciados que ajudam os jovens a resolver os seus conflitos internos, tornando os alunos mais felizes consigo mesmos e, com isso, mais felizes com os outros. Ao diminuir os conflitos, melhora a Saúde Mental dos Jovens.


Incluir a especialidade de Psicologia Clínica nas escolas - Segundo dados da Ordem dos Psicólogos, 1 em cada 5 jovens sofre de problemas de saúde mental e se já não há psicólogos educacionais suficientes nas escolas, nem sequer existem psicólogos clínicos para que estas crianças e jovens, possam ser acompanhadas de forma contínua. As questões mentais não ficam resolvidas com uma sessão, sendo necessário um acompanhamento regular. Assim, o apoio dos psicólogos deve ser continuado para que os efeitos se façam sentir na Saúde Mental dos Jovens. Por outro lado, os psicólogos clínicos proporcionam métodos de apoio diferentes e que complementam o trabalho dos psicólogos educacionais, que são os únicos a exercem funções nas escolas. A esta necessidade de inclusão, acresce o facto de que poucas famílias têm capacidades financeiras para frequentar um psicólogo no exterior.


Medidas Propostas
  1. Promover aulas de comunicação interpessoal nas escolas.
  2. Incluir a Terapia individual e/ou em grupo na CPCJ
  3. Incluir a especialidade de psicologia clínica nas escolas